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Rob Gonsalves, «Retrato da Comunidade» |
Nota breve no tempo que me foge: morreu Eduardo Lourenço, o pensador onde enformei muito do que penso, no mesmo dia de Dezembro em que morrera a minha querida avó Ana, construtora inicial da mulher que sou. Estranha coincidência. Feliz coincidência. Duas longas vidas, plenas e rectas.
« Era convicção funda(e, sem dúvida, fundada)da maioria dos intelectuais portugueses, a de supor que uma certa cultura e, sobretudo, a respiração normal dela, era um manjar celeste para a nossa pobre mesa de eternos provincianos.»
Eduardo Lourenço, Labirinto da Saudade, pág. 175
Luz e Paz para a sua alma.
ResponderEliminarO país está mais pobre.
Abraço e saúde
Grande coincidência nessas duas importantes perdas pra ti! beijos, fica bem, chica
ResponderEliminarpenso querida Ana que não há coincidências mas sim a leitura perfeita dos presentes da vida.
ResponderEliminarmorreu um mestre !!!
o meu tempo também é roubado para estar por aqui, mas gosto!
um grande beijinho
Fê
Fabulous blog
ResponderEliminarSão as leis do destino, que determinam as regras. Às quais todos temos que obedecer.
ResponderEliminarCom saúde, amiga Ana, continuação de boa semana, Beijinho.
Não deixemos morrer os nossos mortos
ResponderEliminarBj
Ana, percebo porque te chamas Ana
ResponderEliminarQuando a Eduardo Lourenço
rebusca na tua infância
se não deves mais
a quem julgaste gigante
(eu nunca me julguei provinciano
e nunca neguei o saloio que sou)
Compartilho da sua dor
ResponderEliminarbj
Chamar-se provinciano, é humildade de mais...
ResponderEliminarPorém, sei da nobreza das suas convicções.
Uma homenagem sentida, expressiva e valorosa ao pensador.
Desejo-lhe uma paz profunda.
Bom fim de semana, querida Ana. Beijinhos.
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Mais um dos nossos grandes pensadores que nos deixa. Portugal vai ficando mais pobre. É o que eu sinto. Também eu o lia e vou continuar a lê-lo. Não vai morrer dentro de mim.
ResponderEliminarUma imagem muito significativa.
Uma boa semana com muita saúde, Ana.
Um beijo.
ResponderEliminarEduardo Lourenço, grande na sua sabedoria
e talento. Ficámos mais pobres, não
há dúvida.
Beijos
Olinda