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José Alves |
O bafo quente, destes dias, acolhe-nos e anicha-nos contra o peito ancestral da Terra. O ritmo dos dias altera-se e as noites alongam-se, flácidas como as madrugadas que Cronos habita.
O amanhecer é suave, como sedas em países longínquos, com negro café em jardins do Mediterrâneo. Cada instante, perene de vida, enreda-nos e atira-nos para memórias velhas e sonhos de novos rumos.
Éramos tão jovens, quando, naquele Verão, nos casámos e, aqui estamos, tecendo os birlos do futuro.
Renda de bilros, Nisa - Alto Alentejo |
A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila.
O que pode uma boca
esperar
senão outra boca?
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila.
O que pode uma boca
esperar
senão outra boca?
Eugénio de ANDRADE, Obscuro Domínio, 1972.
Te lwere é pura poesia e voamos contigo nas palavras!
ResponderEliminarTão lindas quanto o bilro pacientemente tramado! beijos, chuica
Também casei nesta data
ResponderEliminare
por razões bem conhecidas
mantenho pública tal memória
só com outro sentido
dado ao poema
por mim escolhido
Beijo
Eu casei a 25 de Julho, meu amigo. Forte abraço
EliminarLindíssimo, amiga Ana.
ResponderEliminarCalores e alvores e amores.
Que se manobrem os bilros com mestria!
Beijinhos e parabéns!
Foi uma interpretação do nosso amigo Rogério...talvez por a data ser tão significativa para ele. Casei a 25 de Julho :) Beijinho
Eliminarboa tarde Ana
ResponderEliminarque bonita esta postagem, adorei as fotos,as palavras e o poema de Eugénio de Andrade.
que a semana seja abençoada.
um beijo
:)
Boa noite de paz, querida amiga Ana!
ResponderEliminarFelicito-a pelo seu aniversário de casamento no mês que se passou.
Conheci o trabalho das artesãs de bilro no Nordeste daqui do nosso país.
Lindo post e suave como as manhãs frescas de verão.
Tenha dias abençoadas!
Beijinhos
Dulce poema el amor es algo que construimos día a día c on nuestras vivencias y sueños. Te mando un beso.
ResponderEliminarQuerida Ana
ResponderEliminarO teu texto é tão poético.
Lindo, lindo!
Cronos que controla o tempo que faça o trabalho
de bilros prazeroso.
E Eugénio de Andrade aqui a dar uma achega. :)
Beijinhos
Olinda
Olá, Ana, lindo esse poema de Eugénio de Andrade, também adorei ver aqui as rendas de Bilro, que bela arte lá do nordeste brasileiro.
ResponderEliminarUm show de postagem!
Um feliz fim de semana pra você,
beijinho, amiga.
Olá, Ana, gostei muito desta sua criativa postagem.
ResponderEliminarParabéns pelo ótimo texto.
Um bom final de semana, com paz e alegria.
Um beijo.
Sempre belos textos, Ana, e hoje, a coroar tudo o que dizes/escreves, um belíssimo poema de Eugénio de Andrade.
ResponderEliminarQue sejam sempre muito felizes, nesse tecer entrelaçado da vida, tal como a Renda de Bilros.
Beijinhos
Bom dia e uma excelente sexta-feira. Bom final de semana com muita paz e saúde minha querida amiga Ana. Parabéns e muitas felicidades.
ResponderEliminarGreat blog
ResponderEliminarNo silêncio das bocas unidas está a ignição do fogo do desejo.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Minha querida, que continuem tecendo bilros por muitos e felizes anos.
ResponderEliminarAbraço de parabéns para vós, excelente fim de semana :)
Querida Ana,
ResponderEliminarDa boca se espera palavras doces, de amor e beijos com paixão! Belo poema que nos compartilha.
Um beijo!
Magnífico texto, é um prazer ler as tuas palavras.
ResponderEliminarParabéns pelo aniversário do vosso casamento. Que continue a ser tecido (ou bordado) até sempre.
Boa semana querida amiga Ana.
Um beijo.
Eram jovens nesse tempo. E continuam jovens porque o coração não envelhece. E a sensibilidade também não.
ResponderEliminarTudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Que maravilla pasar el tiempo junto a esa persona que comenzamos a tejer la vida, leerte me ha gustado mucho y que siempre vuestras bocas se unan en ese beso de vida
ResponderEliminarUn abrazo