quinta-feira, 11 de abril de 2013

S.O.S.! S.O.S!

Medea, de Evelyn De Morgan, 1889


S.O.S! S.O.S!

Fantasmas de todos os planetas! Fantasmas de todos os planetas!
Saltai em pára-quedas no silêncio que há por dentro do silêncio
e vinde salvar-nos!


Vinde salvar os homens
para aqui abandonados ao pesadelo de si mesmos,
só a serem homens,
homens apenas,
homens sempre,
de manhã até à noite,
semi-homens,
infra-homens,
super-homens,
ex-homens...


E fartos, fartos, fartos, fartos, fartos, fartos
desta desistência
de já nem quererem ser deuses!

Nem de transformarem os cavalos em relâmpagos!


José Gomes Ferreira



15 comentários:

  1. Não há fantasmas que nos valham: ou tomamos nós a nossa salvação em mãos ou nos afundamos de vez...

    Beijinhos, Anita

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  2. É por isso
    que rejeito um comprimido debaixo da língua
    Prefiro, se necessário, usar um verso seu

    em SOS

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  3. Não conhecia.....Vou já pesquisar o
    José Gomes Ferreira.
    Bfs
    Beijo

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  4. A esperança vive em mim,
    amanhece comigo,
    percorre o dia todo
    e, quando anoitece, ela está ainda mais fortalecida
    Desejo a você
    que também tenha sempre a esperança,
    que ela permaneça sempre em seus pensamentos.
    Que as estrelas iluminem e guiem seus passos.
    Que Deus abençoe seu final de semana.
    Beijos no coração carinhos na Alma.
    Evanir.

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  5. O meu neto

    que fala por gestos
    é um sábio

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  6. olá, cheguei ao seu blog através de dos comments de uma amiga.. ainda não conhecia a poesia de José Gomes Ferreira, vou procurar mais a respeito.. beijos e ótimo findi..

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  7. Querida Aninha
    Concordo com a São. Não há fantasmas que nos valham pois eles é que nos estão a governar. Fantasmas de outros tempos...
    Beijinho e fim de semana em paz.
    Isabel

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  8. Excelente escolha poética.
    Ana, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  9. Compreendo-a, ainda que não concorde.
    Beijinhos com saudades,
    Sara

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  10. Palavras perturbadoras que nos transmitem, alertas, clarões e relâmpagos onde havia apenas silêncio.
    Abrs
    J

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  11. Querida Aninha
    Tenho dois dias seguidos de sol.
    Ainda não estou em mim.
    Beijinhos
    Isabel

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  12. Passei por aqui aquando da publicação deste post, pensei que tinha deixado comentário.

    Um S.O.S oportuno e actual. Um apelo aos homens que já desistiram de se superarem, entretidos em atitudes supérfluas 'na fogueira das vaidades'.

    Bj

    Olinda

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