domingo, 4 de janeiro de 2015

Infâncias...


Saragoça, José Alves


Somos seres boreais e olhamos o Atlântico mergulhando as raízes no azul cristalino do Mediterrâneo, por isso amamos os vivos com o mesmo olhar fraterno e lúcido com que vemos partir na barca eterna aqueles que foram nossos. A tia M., aos 91 anos, fechou para sempre o seu olhar azul no dia 5 de Dezembro e, agora, no dia 31 o tio M., seu marido de 96 anos, partiu também. Neles andei ausente, porque neles ainda estava a minha infância...
Hoje, aqui regresso ao presente de dias claros e límpidos nos quais o Futuro amanhece.

Ana

8 comentários:


  1. Sentimo-nos mais pobres quando os vemos partir.
    Um grande abraço, querida Ana.

    Olinda

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  2. É difícil aceitar esta dura realidade, e por muito que saibamos que é assim nunca estamos preparados.

    Isabel Sá
    http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

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  3. Se o destino marca a hora,
    a morte põe fim às vidas
    quando partem pessoas queridas
    com saudades delas se chora!

    Boa noite amiga Ana, um abraço.
    Eduardo.

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  4. Como eu entendo
    Sabes?
    As andorinhas
    quando pousam
    já não levantam mais
    Morreram assim
    as andorinhas
    que eram minhas

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  5. Um beijinho para si e outro para a pequena Ana.

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  6. Abraço solidário nestas horas sempre tristes de partida, amiga.


    Que seja luminoso o teu 2015:)

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  7. É dura a realidade....
    Temos que resistir...!
    Cumprimentos

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  8. Imagino que o teu tio não pode viver sem a companhia da mulher.
    Partiram numa idade em que nos conformamos, embora a saudade permaneça sempre.
    Amiga Ana, um beijinho amigo e solidário.

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