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| Mar Egeu, Creta - José Alves, 2012 |
1. Sê tu a palavra, branca rosa brava. 2. Só o desejo é matinal. 3. Poupar o coração é permitir à morte coroar-se de alegria. 4. Morre de ter ousado na água amar o fogo. 5. Beber-te a sede e partir - eu sou de tão longe. 6. Da chama à espada o caminho é solitário. 7. Que me quereis, se me não dais o que é tão meu?
Eugénio de Andrade, Ostinato Rigore, 1964
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| Creta, José Alves - 2012 |
9 comentários:
Maravilhosas fotos e belas poesias! beijos, chica,ótimo fim de semana!
Profundo poema. Te mando un beso.
É sempre um arrepio ler Eugénio. Ele que disse sempre tudo com a simplicidade de quem conhece a pureza das palavras.
Um beijo minha Amiga.
As belas fotos mataram - aumentaram saudades...
Sempre gostei muito da poesia de Eugénio.
Minha querida Ana, beijinho, feliz semana :)
gostei. deveras!
um autor de referencia
beijo
Sou fã de Eugénio de Andrade, por isso não podia deixar de gostar.
Quando penso ele, invariavelmente vem-me à lembrança o seu poema - Passamos pelas coisas sem as ver..., que acho fabuloso!
As fotos são belíssimas.
Votos de uma feliz Terça Feira e boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
bonito, ler aqui Eugénio de Andrade
e com tão belas fotos em suporte.
boa semana com muita paz.
beijinhos
:)
Belíssimo!
E não seremos, todos nós, palavras, nestoutro universo que era novíssimo há uma geração e meia?
Somo palavras e imagens, esquecidos, sempre, de que as palavras também são imagens e sons...
Um beijo!
gosto muito deste tipo de construção poética
em que Eugénio de Andrade +e mestre
beijo
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