Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165
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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Olhar transformante

Mérida - plano da cidade romana



Mitra

“Se o cristianismo tivesse sido detido em seu crescimento

por alguma doença mortal, o mundo teria sido mitraísta.”

Ernest Renan, Marc Aurèle


Casa do Mitreo

«Mitra pertence às mitologias persa, indiana e romana. Na Índia e Pérsia representava a luz (deus solar). Representava também o bem e a libertação da matéria. Chamavam-na de "Sol Vencedor". Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem gerado em uma virgem, a deusa Anahira.

O culto de Mitra chegou à Europa onde se manteve até o século III. Em Roma, foi culto de alguns imperadores, denominado Protetor do Império.

O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrificial.

Algumas peculiaridades do mitraísmo foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo. Por exemplo, desde a antigüidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro.

O mitraísmo entrou em decadência a partir da formação da Igreja Católica como instituição, sob ConstantinoWIKIPEDIA

http://www.freemasons-freemasonry.com/19carvalho.html



Encontramos sempre algo de importante entre as velhas ruínas, se o nosso olhar souber ainda ler os vestígios incólumes daquilo que nos constrói.
Viajamos para regressar...quem sabe se para buscar a Cidade Ideal - lugar do Homem.

Mitra esperava-nos em Mérida, para nos recordar que o Bem, a Justiça e a palavra Amigo se podem ainda ler nas velhas pedras.
Sabes... é a força do olhar transformante, tal como a definiu Aristóteles: a prevalência do núcleo sensível justificando o inteligível.




quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rumo à capital da Lusitânia


recebida por mail


Amanhã partiremos cedo... com o brilho dos vossos olhos a despontar na manhã.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Viagem Cultural a Mérida


três ânforas romanas - Mérida


Iremos a Mérida, como no passado ali rumávamos todos os anos. Agora os tempos são ásperos, sem Latim nem representações improvisadas que atraiam alguns turistas curiosos. Os nossos alunos, pequenos césares, tinham um olhar esperançado para o futuro! Nós soltávamos gargalhadas em volta do lago de Proserpina, no almoço improvisado e, tu fotografavas tudo, como sempre.



forum - Mérida


Agora, nem nos resta o tempo do sonho. Burocratas convertidos, vamos remando contra este furor estruturalista sem capacidade semântica, desconstrução da Escola que construímos humanista e digna.
Os nossos alunos, porém, ainda nos querem ouvir e imitar...«melhores que o mestre», assim os queremos.
Não podemos desistir, mesmo trabalhando em dias sem aulas e viajando em tempos livres - ouviste!
Os nossos alunos ainda merecem entender que:

O Homem (ainda) é a medida de todas as coisas

arcos - museu - Mérida

Mérida é um município da Espanha na província de Badajoz, e cidade capital da comunidade autónoma da Extremadura, nas margens do rio Guadiana, de área 865,6 km² com população de 54894 habitantes (2007) e densidade populacional de 63,42 hab/km².

Fundada em 25 a.C. com o nome de Emerita Augusta, foi durante a ocupação romana uma das mais importantes cidades da Península Ibérica, capital da Lusitania. Possui vários testemunhos desse passado, tais como o Teatro e o Anfiteatro Romano entre outros. ( in wikipedia / fotos: Wikimedia).