Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 16 de julho de 2024

NÃO PRECISO DE DINHEIRO

 

Alvor, Junho de 2024



Eu não preciso de dinheiro
Preciso de sentimentos.

De palavras, de palavras escolhidas sabiamente.
de flores, chamadas pensamentos,
de rosas, chamadas presença,
de sonhos, que morem nas árvores,
de melodias que façam as estátuas dançarem
de estrelas que murmurem ao pé d’ouvido dos amantes…

Preciso de poesia,
essa magia que queima o peso das palavras,
que desperta as emoções e dá cores novas.

Alda Merini (Milão, 1931 - 2009), a "Miúda de Milão"


Original:

NON HO BISOGNO DI DENARO


Io non ho bisogno di denaro.
Ho bisogno di sentimenti.

Di parole, di parole scelte sapientemente,
di fiori, detti pensieri,
di rose, dette presenze,
di sogni, che abitino gli alberi,
di canzoni che faccian danzar le statue,
di stelle che mormorino all’orecchio degli amanti…

Ho bisogno di poesia,
questa magia che brucia le pesantezza delle parole,
che risveglia le emozioni e dà colori nuovi.




13 comentários:

chica disse...

Não podemos ,de modo algum, perder a magia, a poesia ! Sigamos!
Linda poesia!
beijos, chica

Fá menor disse...

Lindíssimas imagem e poesia!
Os sentimentos, a presença, as boas palavras, enriquecem-nos mais do que a riqueza do dinheiro, são um tesouro precioso.

Beijinhos, amiga Ana. Que desfrute desse tesouro precioso!

Roselia Bezerra disse...

Boa tarde de Paz, querida amiga Ana!
Como gostei de me saber precisar de Poesia no lugar de muitas coisas por aí...
Uma partilha de excelência.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Boa tarde
Um poema muito interessante, que gostei de ler.
Não conheço esta autora, vou ter de pesquisar.
Obrigada.
Boa semana com saúde.
Um beijo
:)

São disse...

Desconhecia , e gostei : graças por ma apresentares!



Minha amiga, beijinho e boa semana :)

❦ Cléia Fialho ❦ disse...

Belo poema que reflete uma valorização das riquezas intangíveis da vida.
Prioriza as conexões emocionais, a beleza da comunicação, a simplicidade da natureza e a profundidade dos pensamentos sobre a busca materialista.
Esse sentimento sugere que a verdadeira felicidade e realização vêm de experiências e relações que alimentam a alma e o coração, em vez de bens e riquezas materiais.

Beijinhos

Elvira Carvalho disse...

Um belo poema de uma poetisa que desconhecia.
Abraço e saúde

J.P. Alexander disse...

Bello poema la verdad no necesitamos de dinero para ser felices. Te mando un beso.

Majo Dutra disse...

Quanta beleza neste expressivo e sentido texto poético!
Agradeço a divulgação da autora que não conheço.
Dias amenos e felizes.
Grande abraço.
~~~~~~~~~

Jaime Portela disse...

O dinheiro não traz a felicidade...
Excelente escolha poética.
Não conhecia, obrigado pela partilha.
Boa semana minha amiga Ana.
Beijo.

Graça Pires disse...

Precisar de amor e de poesia. Para quê o vil metal?
Não conheço a autora, mas fiquei com curiosidade.
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.

Alécio Souza disse...

Querida Ana,
Existem muitas coisas que não conseguimos com dinheiro e os sentimentos fazem parte disso. Dinheiro não traz felicidade já dizia o ditado. Belo poema que nos compartilha.
Um beijo!

Olinda Melo disse...

Querida Ana
No mundo que atravessamos, materialista e egoísta,
é um refrigério ler este poema que nos traz tudo o
que é bom para que tenhamos uma vida feliz.
Muito obrigada.
Parabéns às duas .
Beijinhos
Olinda