Corre o vento do Sul, nesta Primavera inespecífica. O labor afoga-nos cada dia. Há um pântano donde, mansamente, emerge a esperança. O Verão vai chegar na surpresa do vento que corre do Sul.
Gosto tanto da tua prosa poética, como da tua poesia... Que a esperança nunca te falte e que os deuses tornem a tua jornada leve e agradável... Em breve chegarão os rigores do Verão e de rigores em rigores, vamos resistindo... ~~~ Grande abraço, Ana. ~~~~~~
A partir de amanhã, vai ser "específica", dizem os homens da meteorologia. Já chega de frio, vento e desorganização, ambiental, claro! Tudo deve ser feito, devagarinho, assim ao nosso modo (alentejano) para não haver surpresas, Ana!
Gostei mto da imagem, que, não consigo ver aqui nos comentários. Gosto de comentário incorporado, pke vemos texto e imagem e podemos responder, caso queiramos.
A Leninha está a registar ligeiras melhoras, mas um tumor no cérebro aos 32 anos, é "obra"!
Beijos e não labores tanto, pke "tanto ganha quem bem fia, como quem nunca fiou".
Embora eu não seja mãe, compreendo-te, tão bem! Dói, dói mto, mas não estabeleças paralelos, pke não há comparação possível. Que o teu filho tenha muita saúde, desejo, sinceramente e k tu vejas.
Vou, resumidamente, contar-te a história de vida da Leninha: os pais biológicos dela morreram num acidente de carro, qdo ela era mto nova. Ficou a tomar conta dela uma senhora, k quase não tinha família e ao k julgo trabalhava, como governanta, em casa dos pais dela. Gerou-se, naturalmente, um amor imenso entre uma e outra e a senhora passou a viver com ela e a ir para todo o lado com ela. A Leninha licenciou-se em Medicina e depois em Ginecologia com estágio na Alemanha. Casou há 2/3 anos com um médico, conhecido das lides profissionais, ficou grávida, mas a menina faleceu pouco tempo, minutos, depois de ter nascido e ele ficou impossibilitada de ser mãe para sempre. Imagina tu o desgosto, pke eu talvez não consiga. Viagens, luas de mel, sempre que possível, e um amor mto sólido um pelo outro. O marido tinha problemas de coração e teve um 1º enfarte ao qual sobreviveu. Depois, passado algum tempo, teve outro, k foi fulminante. Ficou a restar-lhe a mãe Cidinha, como ela lhe chamava, que a mimava, de todo o jeito e feitio. Teve um 1º enfarte há uns meses, mas recuperou até bem, só k no final da semana que passou teve outro e foi internada. Entretanto, a Leninha disse-me que andava com dores de cabeça e eu disse-lhe que deveria ser coisa emocional e ela tb concordou. Um dia, foi tão forte a dor de cabeça, que um médico amigo lhe aconselhou a k fizesse uma série de exames e ela concordou, embora dizendo: agora, passo de médica a doente. Feitos os exames, RM, viu-se que havia um tumor no cérebro e portanto, cirurgia, de imediato. Morre a mãe Cidinha, mas antes disse que sabia que ia para outra morada e tinha mta pena de não se despedir da "filha" e pediu que cuidassem sempre dela. Resumindo, morreu sem saber o k estava acontecendo com a Leninha e vice-versa.
Mas para tu entenderes a história, a Leninha e pke tem coração e possibilidades económicas para isso, tem casa para idosos, casa para crianças órfãs ou pobres e pessoal para ajudar e tratar desta gente toda. Tem uma clínica com outros sócios, onde realiza partos e consultas. Vive fazendo bem a quem lhe pede isto ou aquilo.
Então, qual o motivo ou motivos de tanta infortúnio na vida dela? Eu não sei responder, embora crente. Tu sabes?
Se não gostas de História, olha tiveste cá uma "aula" e peras (rs).
18 comentários:
O vento vindo do Sul,
sopra na planície alentejana
onde o céu é mais azul
a verdade não engana...!
Tenha uma boa noite amiga Ana, um beijo,
Eduardo.
Gosto tanto da tua prosa poética, como da tua poesia...
Que a esperança nunca te falte e que os deuses tornem
a tua jornada leve e agradável...
Em breve chegarão os rigores do Verão e de rigores em
rigores, vamos resistindo...
~~~ Grande abraço, Ana.
~~~~~~
Aguardo o verão prometido aos que amam todo o azul do mar e do céu...
Um beijo, Ana.
A partir de amanhã, vai ser "específica", dizem os homens da meteorologia. Já chega de frio, vento e desorganização, ambiental, claro!
Tudo deve ser feito, devagarinho, assim ao nosso modo (alentejano) para não haver surpresas, Ana!
Gostei mto da imagem, que, não consigo ver aqui nos comentários. Gosto de comentário incorporado, pke vemos texto e imagem e podemos responder, caso queiramos.
A Leninha está a registar ligeiras melhoras, mas um tumor no cérebro aos 32 anos, é "obra"!
Beijos e não labores tanto, pke "tanto ganha quem bem fia, como quem nunca fiou".
Gostava do Suão
ainda não lhe conhecia o nome
em maduro Maio, anunciava o pão
e um ano de menos fome
Embora eu não seja mãe, compreendo-te, tão bem! Dói, dói mto, mas não estabeleças paralelos, pke não há comparação possível. Que o teu filho tenha muita saúde, desejo, sinceramente e k tu vejas.
Vou, resumidamente, contar-te a história de vida da Leninha: os pais biológicos dela morreram num acidente de carro, qdo ela era mto nova. Ficou a tomar conta dela uma senhora, k quase não tinha família e ao k julgo trabalhava, como governanta, em casa dos pais dela. Gerou-se, naturalmente, um amor imenso entre uma e outra e a senhora passou a viver com ela e a ir para todo o lado com ela. A Leninha licenciou-se em Medicina e depois em Ginecologia com estágio na Alemanha. Casou há 2/3 anos com um médico, conhecido das lides profissionais, ficou grávida, mas a menina faleceu pouco tempo, minutos, depois de ter nascido e ele ficou impossibilitada de ser mãe para sempre. Imagina tu o desgosto, pke eu talvez não consiga. Viagens, luas de mel, sempre que possível, e um amor mto sólido um pelo outro. O marido tinha problemas de coração e teve um 1º enfarte ao qual sobreviveu. Depois, passado algum tempo, teve outro, k foi fulminante. Ficou a restar-lhe a mãe Cidinha, como ela lhe chamava, que a mimava, de todo o jeito e feitio. Teve um 1º enfarte há uns meses, mas recuperou até bem, só k no final da semana que passou teve outro e foi internada. Entretanto, a Leninha disse-me que andava com dores de cabeça e eu disse-lhe que deveria ser coisa emocional e ela tb concordou. Um dia, foi tão forte a dor de cabeça, que um médico amigo lhe aconselhou a k fizesse uma série de exames e ela concordou, embora dizendo: agora, passo de médica a doente. Feitos os exames, RM, viu-se que havia um tumor no cérebro e portanto, cirurgia, de imediato. Morre a mãe Cidinha, mas antes disse que sabia que ia para outra morada e tinha mta pena de não se despedir da "filha" e pediu que cuidassem sempre dela. Resumindo, morreu sem saber o k estava acontecendo com a Leninha e vice-versa.
Mas para tu entenderes a história, a Leninha e pke tem coração e possibilidades económicas para isso, tem casa para idosos, casa para crianças órfãs ou pobres e pessoal para ajudar e tratar desta gente toda. Tem uma clínica com outros sócios, onde realiza partos e consultas. Vive fazendo bem a quem lhe pede isto ou aquilo.
Então, qual o motivo ou motivos de tanta infortúnio na vida dela? Eu não sei responder, embora crente. Tu sabes?
Se não gostas de História, olha tiveste cá uma "aula" e peras (rs).
Beijos.
Publiquei os teus comentários, pois são uma lição de vida!
Se quiseres eu poderei apagar.
Abraço
E fizeste mto bem, Ana!
Deixa ficar, pke precisamos de mta gente assim!
Beijos.
...só para dizer que gosto muito da Ana poeta e da Ana (pessoa).Abracinho
Esse pântano, amiga Ana, é que nos dá ânimo, apesar do calor, apesar do labor.
Beijinho
O Toque do coração
Obrigada! Do coração.
Beijinho
O verão vem com certeza absoluta
Abraço.
A esperança é a última a morrer!
Beijos
Quando há pântano, a esperança é mais que necessária.
Bom fim de semana, amiga Ana.
Beijo.
Boa tarde, é no pântano que a motivação tem que ser maior na luta constante.
Feliz semana,
AG
Venha de lá esse Verão. Boa semana, amiga.
O Verão parece que chegou...
Mas é bom que, do pântano, continue a emergir a esperança...
PS – Obrigada pela presença e palavras tão gentis na minha CASA
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
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