Abril, 2024 |
Ainda trago um gosto a trigo
[ Toada do Alentejo ]
Ainda trago um gosto a trigo atrás de mim
Que se me agarrou à alma ao nascer
Sou como um carreiro longe de ter fim
Como quem ceifou searas sem saber
Abril, 2024 |
De onde o horizonte queima o olhar
Por paixão ainda trago a arder nos pés
O calor de uma seara por cortar
2024 |
Já naveguei nas ribeiras ao luar
Ai Alentejo quem te amou não te esqueceu
E ainda se ouvem os teus ecos nas cantilenas do sol
2024 |
Que eu guardei de manhãzinha ao pé dum rio
Em Janeiro roubei mantas ao luar
E a um pastor roubei um tarro e um assobio
2024 |
Já me escondi nos trigais
Ouvi rolas nos sobreiros a arrulhar
Ai Alentejo quem te amou não te esqueceu
E ainda se ouvem os teus ecos cada vez que a lua cai
2024 |
Letra e música: Sebastião Antunes
Intérprete: Sebastião Antunes
Versão discográfica anterior: Sebastião Antunes com Pedro Mestre (in CD “Singular”, Sebastião Antunes & Quadrilha/Alain Vachier Music Editions, 2017)
Aqui: https://www.meloteca.com/cancoes-sobre-o-alentejo/
2024 |
Calcorreamos os mais recônditos caminhos. Eles nos reforçam e unem.
2024 |
Estão belos os jardins da planura.
2024 |
Do outro lado do Guadiana, Espanha é mero reflexo...