Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sexta-feira, 6 de junho de 2025

A guerra terá um fim


"Alegoria da Guerra", Brueghel




A guerra terá um fim.
Os líderes trocarão apertos de mãos.
A idosa continuará
esperando pelo filho martirizado.
Aquela moça vai esperar pelo
amado marido.
E essas crianças esperarão
por seu heróico pai.
Não sei quem vendeu nossas terras.
Mas eu vi quem pagou o preço.

Mahmoud Darwish (Tradução de Nelson Santander)

    Mahmoud Darwish (Al-Birweh, 13 de março de 1941 – Houston, 9 de agosto de 2008) - Nascido em Acre, na Galileia. É ele o autor da Declaração de Independência Palestina, escrita em 1988 e lida pelo líder palestiniano Iasser Arafat, quando declarou unilateralmente a criação do Estado Palestiniano. Darwish é considerado o poeta nacional da Palestina.


14 comentários:

chica disse...

´Que linda e emocionante poesia e infelizmente os inocentes pagam o preço dessas guerras!
Lindo fim de semana! beijos, chica

Olinda Melo disse...

Quando a guerra acabar é o que acontecerá.
Infelizes são aqueles lhe sofrem as consequências
Beijinhos, Ana.
Olinda

São disse...

Já conhecia o poema e tenho um outro dele para publicar num dos meus blogues.

O massacre que se está a passar em Gaza e Cisjordânia rebaixa-nos enquanto Humanidade e quando o holocausto dos palestinianos findar , NINGUÉM poderá invocar desconhecimento como foi feito relativamente aos crimes nazis sobre ciganos, homossexuais, deficientes, judeus, opositores políticos, Testemunhas de Jeová, ...

Abraço, minha amiga.

Roselia Bezerra disse...

Querida amiga Ana, as guerras são algo incompreensível, não se concebe um absurdo de tanta matança, tantos inocentes morrendo, é um terror, para mim.
Oxalá venham logo o aperto de mãos dos países envolvidos ainda que não devolva a vida dos inocentes!
Continuemos em preces fervorosas que é como podemos ajudar de longe no momento.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos de paz e bem

J.P. Alexander disse...

A veces pienso que la guerra nunca tendrá fin. El ser humano le gusta aniquilarse y siempre habrá guerras. Te mando un beso.

Isa Sá disse...

Será que a guerra acaba um dia....
Isabel Sá
Brilhos da Moda

Graça Pires disse...

Oxalá que a guerra acabem depressa e que as pessoas se abracem de novo.
Uma boa semana.
Um beijo.

Jaime Portela disse...

Mas o fim tarda. E muito. Pelo menos na Palestina.
Não conhecia o poeta nem o poema, gostei de ler.
Obrigado pela partilha.
Boa semana querida amiga Ana.
Um abraço.

Maria João Brito de Sousa disse...

Um poema que me tocou profundamente, Ana.

O mundo está em guerra e uma guerra é sempre uma coisa absurdamente cruel, mas o que se está a passar em Gaza e na Cisjordânia é mais do que uma guerra, é a abominável chacina de um povo encurralado na pequena língua de terra que lhe sobra.

Um beijo!

Luiz Gomes disse...

Boa tarde e uma excelente terça-feira minha querida amiga Ana. Infelizmente, muitos não acreditam em mudanças climáticas.

Luiz Gomes disse...

Desejei feliz terça-feira adiantado. Teclar com amigos de outros continentes, as vezes nos confunde o dia. Grande abraço carioca.

Nal Pontes disse...

Poesia em forma de oração e reflexão.Que a guerra logo acabe. Parabéns por compartilhar. Uma abraço querida

Juvenal Nunes disse...

As guerras são um fragor de destruição e morte.
Abraço de paz e amizade.
Juvenal Nunes

Fá menor disse...

Que o fim das guerras não seja uma utopia.

Beijinhos