Gosto de lê-lo, escutando o chamamento fraterno e intemporal.
A um poeta
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Tu, que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,
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Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno,
Afuguentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...
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Escuta! é a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! são canções...
Mas de guerra... e são vozes de rebate!
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Ergue-te pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
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Antero de Quental
http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/quental/
http://faroldasletras.no.sapo.pt/sonetos_antero_de_quental.htm
1 comentário:
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Dubaibilly
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