Plátano Editora
Na cave da Faculdade de Letras de Lisboa, numa pequena sala, em pequeno grupo-turma, conheci o Professor Manuel Ferreira. Era um homem já entrado na idade e muito agradável. Tinha uma humanidade latente no seu olhar brilhante, na sua farta cabeleira branca...a sala ía-se impregnando do aroma doce do seu cachimbo.
Conheci e fui discípula deste pioneiro, escritor e homem de letras. Com ele aprendi, fascinada, o tópico literário da africanidade, da tropicalidade e me apaixonei pelos «claridosos».
Demo-nos tão bem que trocámos telefonemas e escritos. Demo-nos tão bem que um dia me disse:
Demo-nos tão bem que trocámos telefonemas e escritos. Demo-nos tão bem que um dia me disse:
-Alentejana, queres continuar o meu trabalho em Cabo Verde?
As circunstâncias ditaram que ficasse...
Em 1992, a um mês de vir - por convite meu - fazer uma Conferência à minha Escola, o coração falhou. Partira.
Aqui, a minha homenagem, porque os mestres nunca morrem.
Vale a pena conhecer a Literatura Africana, ela tem o calor e a luz sofrida da sua História, mas é suave e doce.
1 comentário:
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Ana querida,
estou em lágrimas, mas me sentindo de certa forma feliz, por perceber que o sentimento de amor é algo que ninguém tira de nosso coração...
Também tenho muita saudade de um mestre querido, e ler agora teu texto, remeteu-me a tantas lembranças...
Bom, sou chorona mesmo, confesso... Mas serei sempre assim, prefiro sentir meu coração bater em descompasso por vezes, a nada sentir...
Obrigada pelos votos amiga! Já estou bem melhor! A sensação de ter sido "atropelada" (risos) já passou, ainda bem...
Que tenhamos uma semana muito tranquila com muito amor!
Beijos com meu carinho, Helô
http://i145.photobucket.com/albums/r219/Mineira51/junho2008/amigo_2.jpg
PS: o teu blog não tem RSS?
tentei colocar na lista nova ontem e não consegui...
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