Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sábado, 16 de setembro de 2017

Sublimando...

Rob Gonsalves



Firmes, os teus passos rasgam uma inquieta solidão. Abre o peito à calada luz que te guia...credo no velho ideal, no sentimento ardente, na claridade azul da madrugada fria! Que importam os brados, que dizem os bardos líricos e narcísicos olhando a própria sombra? Não és um deles. A selva urbana não te intimida,nela os homens afogam os sonhos e viajam em florestas imaginárias onde os medos se escondem... 
Regressa! A lua vai alto e os ideais se acalentam.

Ana

10 comentários:

CÉU disse...

O que estás exaltando, enaltecendo ou passando do estado sólido ao gasoso, Ana?
A imagem lembrou-me as torres gémeas, aquelas do 11 de setembro, e o teu texto uma mão que está a puxar o Homem desta selva para sítios de luz e paz.

Os teus poemas são, nitidamente, relacionados com a vida, mas em metáforas mto bem urdidas.

Beijos e boa semana.

PS: grata pelo teu comentário e pela visita, que farás ao blogue do Vítor.

CÉU disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ana Tapadas disse...

Percebes muito bem...beijos meus.

O Puma disse...

Ser livre é dizer por gestos

SHON disse...

Great post. thanks for sharing...

Graça Pires disse...

Um magnífico poema, Ana! Percebe-se que a selva urbana não te intimida. Dá-te força para continuares a ser o que sempre foste.
Uma boa semana.
Beijos.

Edum@nes disse...

Quem sabe, sabe,
o algodão não engana
com saúde, amiga Ana
continuação de boa tarde!

Um abraço.

Jaime Portela disse...

E a selva urbana é bem mais perigosa que a selva da floresta...
Excelente texto, num firme caminhar poético só ao alcance dons bons poetas.
Bom fim de semana, amiga Ana.
Beijo.

Majo Dutra disse...

Extraordinária, perfeita e admirável legenda a esta
expressiva obra de Rob Gonsalves...
Vivendo em selvas de betão e sonhando com florestas
naturais...
Excelente homenagem à partida do talentoso artista...
Beijo, querida Amiga.
~~~

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Vários contratempos me impediram de te deixar aqui a minha tão sólida amizade, respeito e muito carinho.
Gostava muito de ver todo o teu talento,sensibilidade e acutilância intelectual em livro. Gostava mesmo muito.
Vou enviar-te um e-mail.
Beijinhos de muita amizade.