Calendário Gregoriano
O Calendário Gregoriano foi
promulgado pelo Papa Gregório XIII, em fevereiro de 1582. O marco inicial é o
nascimento de Jesus Cristo, no ano 0 a.C. O uso internacional deste calendário
não tem motivações religiosas. Como a Europa era a maior exportadora de cultura
na Idade Média, convencionou-se usar a marcação de dias estabelecida no
Vaticano para facilitar o relacionamento entre as nações. É um calendário
solar, ou seja, leva em consideração o ciclo solar. Como o ciclo solar tem 365
e 6 horas, estas horas que “sobram” são acumuladas por quatro anos até serem
suficientes para acrescentar um dia num ano, o chamado ano bissexto, que tem
366 dias.
De acordo com o calendário
Gregoriano, estamos no ano de 2018.
Calendário Juliano
O Calendário Juliano foi implementado
pelo imperador romano Caio Júlio César, em 46 a.C. É basicamente o calendário
romano, utilizado até então, com algumas alterações. O imperador pediu para que
novo calendário fosse criado porque as festas em comemoração às flores, que
deveria acontecer em março – primeiro mês do ano, à época –, contraditoriamente
aconteciam no inverno. Assim, o astrônomo Sosígenes sugeriu que os meses
Januarius e Februarius passassem a ser os primeiros do ano e que os meses
Unodecembris e Decembris foram criados para encerrar o ano.
O calendário Juliano está sempre
13 dias atrás do Gregoriano e ainda é usado por alguns cristãos ortodoxos.
Calendário Chinês
O Calendário Chinês é lunissolar,
ou seja, leva em consideração os ciclos do Sol e da Lua. É o mais antigo registo
cronológico que se tem registo em toda a história, tendo começado nos primeiros
anos de governo do imperador Huang Di, também chamado de Imperador Amarelo, que
reinou na China entre 2697 a.C. a 2597 a.C. Além de contar o tempo em anos, o
calendário também considera ciclos. Cada ciclo tem doze anos, que recebem os
nomes dos animais do horóscopo chinês: Boi, Cão, Carneiro, Cavalo, Coelho,
Dragão, Galo, Macaco, Porco, Rato, Serpente, Tigre.
Calendário Judaico
O Calendário Judaico foi
estabelecido pelos hebreus na época do Êxodo, aproximadamente no ano 1447 a.C.
Também é lunissolar, já que leva em consideração o ciclo lunar e o ciclo solar,
fazendo com que os anos se alternem entre doze e treze meses. É usado pelo povo
de Israel há mais de três milénios para a determinação de datas festivas,
aniversários, mortes e serviços religiosos.
Actualmente, está no ano 5778.
Calendário Islâmico
O Calendário Islâmico também é
conhecido como calendário hegírico, por ter seu marco inicial na Hégira, a fuga
do profeta Maomé da cidade de Meca para Medina, no ano de 622 d.C. É um
calendário lunar, composto por doze meses de 29 ou 30 dias, formando um ano de
354 ou 355 dias. Os muçulmanos ortodoxos celebram datas religiosas e festivas,
como mês do Ramadã ou o Ano Novo Islâmico, de acordo com este calendário.
O calendário islâmico está, actualmente,
no ano 1439.
Calendário Juche
Este calendário é utilizado
somente na Coreia do Norte, que segue a ideologia Juche, uma mistura de
marxismo, leninismo e kimilsunismo (as ideias de Kim Il-sung,
primeiro-comandante do país). Os meses, semanas e dias têm a mesma marcação do
calendário Gregoriano. A contagem cronológica do Calendário Juche começou em
1912, ano do nascimento de Kim Il-Sung, cultuado quase como uma divindade no
país. Os anos anteriores ao nascimento do ex-comandante são grafados com o
número, precedido da expressão a.J.
Actualmente, o calendário Juche
está no ano 107.
Calendário Etíope
A Etiópia é um país no extremo
leste africano, localizado na região conhecida como Chifre Africano. A nação
também tem um calendário próprio, que começa no dia 11 de setembro do
Calendário Gregoriano. O Calendário Etíope é uma variação do Calendário Juliano
e tem doze meses de 30 dias e um mês com apenas seis dias. Outra curiosidade é
que a primeira hora do dia, de acordo com o horário etíope, é o nascer do sol.
O ano de 2018 do calendário
Gregoriano corresponde ao ano 2010 do calendário Etíope.
Calendário Maia
O famoso e apocalíptico
Calendário Maia divide-se em dois: o tzolk’in e o haab’. O tzolk’in era um
calendário de 260 dias divididos em 20 meses, utilizado para marcar rituais e
datas festivas ou religiosas. O calendário haab’ era utilizado no quotidiano
maia, além de servir para marcar as estações para uso na agricultura. Era
composto por dezoito meses de vinte dias e um período de cinco dias conhecido
como Wayeb’, em que os maias acreditavam que os portais entre os mundos dos
vivos e dos mortos se dissolviam e toda a sorte de coisas ruins poderia
acontecer.
O haab’ ainda é utilizado por
algumas sociedades maias modernas no interior da Guatemala.
(Via Nexo Jornal, 2016, com adaptações minhas)
Já aqui falara disto...
http://raraavisinterris.blogspot.pt/2010/01/tempos-circulares.html
Já aqui falara disto...
http://raraavisinterris.blogspot.pt/2010/01/tempos-circulares.html
FELIZ 2018, MEUS AMIGOS, COM SAÚDE E PAZ!
9 comentários:
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A tua publicação é muito pertinente e está excelente.
Não imaginava que fossem tantos calendários!
UM BOM 2018, QUERIDA AMIGA.
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Independentemente do calendário
deixo em mensagem uma frase batida
hoje é o primeiro dia
do resto da tua vida
Muito interessante.
Agradeço e retribuo os votos de bom ano
Obrigada!
beijo
:)
São vários os calendários, alguns dos quais desconhecia. Feliz Ano Novo.
Muito interessante este apanhado que fizeste dos calendários, Ana.
Que o ano de 2018 ponha no teu calendário muitos dias felizes.
Um beijo.
Não conhecia todos... confesso.
Mas com a minha sede de conhecimentos... gostei imenso da informação.
Um muito feliz 2018!
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Boa partilha da contagem dos tempos
Também é possível contá-lo pelos dedos
Bj
É verdade, Ana! E já tinhas falado, parcialmente, "disto" em 02 de janeiro de 2010 (estive agora lendo), época em que eu não conhecia ainda a blogosfera.
Muito interessante a tua publicação. A História é um fascínio!
Beijos e feliz Ano Novo.
No correspondente calendário:
Feliz 2018
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