Há na cidade um silêncio que ruge O grito ou estridência que rasga Um lamento qualquer Lassidão que embarga Há na cidade um reflexo Estilhaço violento ou solidão E a urgência do grito que urge Por isso corremos na planura Levando o vento à ilharga Perseguindo a eterna candura Ana
Estás bem? E a pessoa de quem tratas com tanto esmero, amor e cuidado? Suponho ser o teu pai.
São notas, apenas notas soltas ou algo que tu presencias e sentes? Nas cidades há sempre um bulício próprio e ninguém tem tempo para olhar para o lado, nem ajudar alguém a subir para um transporte público, por exemplo. Creio que no nosso Alentejo, talvez, isso assim não seja, pke quase todos somos "primos e primas".
Sabes, falando-te o mais francamente possível, aliás, como sempre o fiz, sinto uma certa acalmia nas pessoas e os salários já foram aumentados. Eu recebi menos, mas julgo ser uma questão de acertos. Eu chega-me o que tenho, portanto não precisava de aumento salarial.
Se sentes essa agitação na cidade, é natural que te espraies na nossa planície e fiques embevecida olhando as searas e as papoilas, que estarão para chegar. Disse-me uma moça algarvia, é sempre assim k a gente diz, mesmo que a pessoa tenha 70 anos ou mais, que no Algarve e no Baixo Alentejo já se nota o cheiro e a cor da primavera. Vamos atrás da pureza e da simplicidade, já se vê.
A cidade designa-se pelo desassossego impregnado de histórias errantes... E digo contigo: "Por isso corremos na planura Levando o vento à ilharga Perseguindo a eterna candura". Lindo, o teu poema, Ana. Uma boa semana. Um beijo.
A meu humilde ver e sentir, é um pequeno poema que à sua maneira encerra a vivencial multiplicidade da cidade, é por isso também um grande e conclusivamente belo poema... Excelente semana Beijo
Olá,Ana! A cidade é permeada por tantas diferenças. Acredito que a candura pode abrandar alguns caos que rondam por ela. Um abraço e desejo de um feliz 2018 Sônia
Visitando gostei muito do seu blogue e da sua forma de escrever. Voltarei mais vezes . Poema: * Amor ... ou castigo do coração? * . Deixando saudações poéticas. .
Olá, a vida na cidade tem a solidão e o convívio, tem amizade e ódio entre pessoas, tem de tudo, muitas das pessoas limita-se a um rosto cerrado sem um ligeiro sorriso ou um bom dia seja a quem for, vivo rodeado por quarenta famílias, uns vivem por cima, outros por baixo, outros no lado direito e no lado esquerdo, ninguém se conhece, quando se cruzam, ninguém para para dois dedos de conversa, ninguém quer saber uns dos outros, é a vida na cidade, o poema é lindo e profundo. Boa semana, AG
Na cidade há a pressa dos dias, um corre corre como se não houvesse amanhã. Não há tempo nem espaço para a troca de um olhar ou cumprimento. É um silêncio ruidoso onde se instala a solidão.
Querida Aninha Um Olá muto saudoso. Apesar de ter deixado a cidade parece que aqui o tempo é mais escasso. Há outras distrações, outros lugares, outros afazeres. O único elo comum é mesmo o mar. Que está por todo o lado...e faz tanto bem. Beijinhos de muita amizade.
Olá, Ana A cidade é violência, o campo é paz! Violência física (ataques, assaltos, agressões), violência auditiva ( barulheira infernal dos veículos), violência atmosférica (ar irrespirável, poluído). Paz é a candura do campo, ar puro, saudável. Mas as duas coisas são precisas e fazem parte do mundo em que vivemos.
19 comentários:
Na cidade há um pequeno momento
que alguém agarra
quebra-o e dentro
tem uma alegre gargalhada
ainda se ouve, ainda se ouve
Olá, Ana!
Estás bem? E a pessoa de quem tratas com tanto esmero, amor e cuidado? Suponho ser o teu pai.
São notas, apenas notas soltas ou algo que tu presencias e sentes? Nas cidades há sempre um bulício próprio e ninguém tem tempo para olhar para o lado, nem ajudar alguém a subir para um transporte público, por exemplo. Creio que no nosso Alentejo, talvez, isso assim não seja, pke quase todos somos "primos e primas".
Sabes, falando-te o mais francamente possível, aliás, como sempre o fiz, sinto uma certa acalmia nas pessoas e os salários já foram aumentados. Eu recebi menos, mas julgo ser uma questão de acertos. Eu chega-me o que tenho, portanto não precisava de aumento salarial.
Se sentes essa agitação na cidade, é natural que te espraies na nossa planície e fiques embevecida olhando as searas e as papoilas, que estarão para chegar. Disse-me uma moça algarvia, é sempre assim k a gente diz, mesmo que a pessoa tenha 70 anos ou mais, que no Algarve e no Baixo Alentejo já se nota o cheiro e a cor da primavera. Vamos atrás da pureza e da simplicidade, já se vê.
Beijos e boa semana.
Que lindo poema! Uma arte.
A cidade designa-se pelo desassossego impregnado de histórias errantes...
E digo contigo: "Por isso corremos na planura Levando o vento à ilharga Perseguindo a eterna candura". Lindo, o teu poema, Ana.
Uma boa semana.
Um beijo.
Belo canto
Bj
Que poema tão expressivo, Ana!
Há de tudo nas cidades, choros da mais pura alegria
e choros mais desesperados.
Vidas solitárias e silenciosas e outras eufóricas...
Ordem e caos...
Desejo que estejam a passar um bom Inverno
~~~ Beijinhos ~~~
A meu humilde ver e sentir, é um pequeno poema que à sua maneira encerra a vivencial multiplicidade da cidade, é por isso também um grande e conclusivamente belo poema...
Excelente semana
Beijo
Olá,Ana!
A cidade é permeada por tantas diferenças.
Acredito que a candura pode abrandar alguns caos que rondam por ela.
Um abraço e desejo de um feliz 2018
Sônia
Visitando gostei muito do seu blogue e da sua forma de escrever. Voltarei mais vezes
.
Poema: * Amor ... ou castigo do coração? *
.
Deixando saudações poéticas.
.
Olá, a vida na cidade tem a solidão e o convívio, tem amizade e ódio entre pessoas, tem de tudo, muitas das pessoas limita-se a um rosto cerrado sem um ligeiro sorriso ou um bom dia seja a quem for, vivo rodeado por quarenta famílias, uns vivem por cima, outros por baixo, outros no lado direito e no lado esquerdo, ninguém se conhece, quando se cruzam, ninguém para para dois dedos de conversa, ninguém quer saber uns dos outros, é a vida na cidade, o poema é lindo e profundo.
Boa semana,
AG
Aqui não queremos mais a ditadura,
neste país onde nascemos e vivemos
como os nossos pais sofreram tortura
que os nosso filhos sofram não queremos!
Tenha uma boa tarde amiga Ana. Beijinhos.
A cidade devora-nos por dentro, a menos que haja boas defesas...
Parabéns pelo poema, é excelente.
Bom fim de semana, amiga Ana.
Beijo.
Querida Ana
Na cidade há a pressa dos dias, um corre corre como se não houvesse amanhã. Não há tempo nem espaço para a troca de um olhar ou cumprimento. É um silêncio ruidoso onde se instala a solidão.
Beijinhos
Olinda
E tudo tem a sua beleza, a cidade, o campo. Dito com essas palavras poéticas, ainda mais. Beijinhos :)
há um tempo de maturação, antes do grito se soltar.
beijo
Querida Aninha
Um Olá muto saudoso.
Apesar de ter deixado a cidade parece que aqui o tempo é mais escasso. Há outras distrações, outros lugares, outros afazeres. O único elo comum é mesmo o mar. Que está por todo o lado...e faz tanto bem.
Beijinhos de muita amizade.
Ana, minha amiga, que é feito de ti? E as férias? Já terminaram, claro.
Aparece, qdo te for possível.
Beijinhos e bom fim de semana.
Vim à procura de mais.
Mas gostei muito de reler este excelente poema.
Bom fim de semana, amiga Ana.
Beijo.
Olá, Ana
A cidade é violência, o campo é paz!
Violência física (ataques, assaltos, agressões), violência auditiva ( barulheira infernal dos veículos), violência atmosférica (ar irrespirável, poluído).
Paz é a candura do campo, ar puro, saudável.
Mas as duas coisas são precisas e fazem parte do mundo em que vivemos.
Obrigada pela presença na Festa de Aniversário da minha “CASA”.
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Enviar um comentário