Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sábado, 21 de abril de 2018

Metáforas

Odilon Redon



«Hão-de morrer estes velhos sem saberem que as palmeiras não são árvores, é incrível a que ponto pode chegar a ignorância dos homens, por outras palavras, incrível é dizermos que uma palmeira não é uma árvore e isso não ter nenhuma importância, assim como guarda-chuva e guarda-sol, o que conta é a protecção que dão
                     

                                      J. SARAMAGO, in O Ano da Morte de Ricardo Reis, Caminho, 1984




8 comentários:

São disse...

Saramago está correcto e o livro que citas foi dos que mais gostei del.

Minha querida, excelente dia do LIvro e boa semana.

Abraço grande

Victor Barão disse...

Metáforas, que segundo entendi, contendo mais ou menos substancia semântica, parecem de qualquer modo conter utilidade prática! :)

Excelente semana

Beijo

Olinda Melo disse...


Bom dia, querida Ana

Uma metáfora quase parábola.
Gostei muito de "O ano da morte de Ricardo Reis".
Com ele passeei pelas ruas de Lisboa. Achei muito
interessante Saramago encerrar um "assunto" que
Fernando Pessoa deixara pendente.

Beijinhos

Olinda

silvioafonso disse...

A leitura tem essa característica;
de repartir o que se ganha.

Bom dia.

silvioafonso



.

Graça Pires disse...

Saramago, que bom encontra-lo aqui.
Maria Zambrano disse que as metáforas têm a função de definir uma realidade inabarcável pela razão, mas propícia a ser captada de outro modo... Saramago sabia disso, claro.
Uma boa semana, Ana.
Um beijo.

Mar Arável disse...

Que vivam os cravos do nosso Saramago

CÉU disse...

olá, querida ana...

agradeço as tuas palavras no meu blogue. obrigada.

beijinhos.

Raquel Loio disse...

As palavras são escorregadias, incertas e, talvez por isso, resultem tão bem na arte, na poesia, na literatura... Beijinhos