Odilon Redon |
«Hão-de morrer estes velhos sem saberem que as palmeiras não são árvores, é incrível a que ponto pode chegar a ignorância dos homens, por outras palavras, incrível é dizermos que uma palmeira não é uma árvore e isso não ter nenhuma importância, assim como guarda-chuva e guarda-sol, o que conta é a protecção que dão.»
J. SARAMAGO, in O Ano da Morte de Ricardo Reis, Caminho, 1984
8 comentários:
Saramago está correcto e o livro que citas foi dos que mais gostei del.
Minha querida, excelente dia do LIvro e boa semana.
Abraço grande
Metáforas, que segundo entendi, contendo mais ou menos substancia semântica, parecem de qualquer modo conter utilidade prática! :)
Excelente semana
Beijo
Bom dia, querida Ana
Uma metáfora quase parábola.
Gostei muito de "O ano da morte de Ricardo Reis".
Com ele passeei pelas ruas de Lisboa. Achei muito
interessante Saramago encerrar um "assunto" que
Fernando Pessoa deixara pendente.
Beijinhos
Olinda
A leitura tem essa característica;
de repartir o que se ganha.
Bom dia.
silvioafonso
.
Saramago, que bom encontra-lo aqui.
Maria Zambrano disse que as metáforas têm a função de definir uma realidade inabarcável pela razão, mas propícia a ser captada de outro modo... Saramago sabia disso, claro.
Uma boa semana, Ana.
Um beijo.
Que vivam os cravos do nosso Saramago
olá, querida ana...
agradeço as tuas palavras no meu blogue. obrigada.
beijinhos.
As palavras são escorregadias, incertas e, talvez por isso, resultem tão bem na arte, na poesia, na literatura... Beijinhos
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