estás bem? e a tua mãe? qto a minha mão, teve a semana passada um retrocesso. a costura abriu-se, ligeiramente, devido a fisioterapia, portanto levei 2 pontos. tenho de esperar. não tenho outro remédio.
estive lendo o teu post, ontem, e fiquei a olhá-lo, embevecida, por um lado, pelo teu talento e humanismo, e por outro, pelas tristes lembranças passadas, que nos continuam a afligir. é preciso paz e entendimento neste mundo, mas cada um puxa apra seu lado.
Beijinhos e boa semana. aqui, tem estado chovendo imenso.
Não deixar que a memória se embote é tarefa que nos cabe a todos. Recordar a beleza, a justiça, a paz...a guerra, sopesando-lhes os benefícios e o seu contrário faz com que fiquemos atentos ao que se passa à nossa volta, dando o nosso contributo para que as coisas boas da vida sejam uma constante.
A beleza das fotos a contrastar com o seu conteúdo.
Convidamos a ler o capítulo IX do nosso conto escrito a várias mãos "Voar Sem Asas" https://contospartilhados.blogspot.pt/2018/04/voar-sem-asas-capitulo-ix.html
Não sei até que ponto a feiura, a injustiça, a guerra ou o esquecimento são ou não evitáveis neste mundo e nesta vida, dado que sempre existiram e parece que continuarão indefinidamente a existir, de resto a própria vida tal como a conhecemos/vivemos tem uma forte componente de violência e de crueldade em si mesma, por si só e como disse Vinicius de Moraes em "O Dia da Criação": _ "...mal procedeu o Senhor em não descansar nos dois últimos dias ...trinta séculos lutou a humanidade pela semana Inglesa... descansa-se o Senhor e simplesmente nem existiria-mos, seriamos talvez pólos infinitamente pequenos de partículas cósmicas em queda invisível na Terra... não viveria-mos da degola dos animais nem da asfixia dos peixes... não seriamos paridos em dor nem soaríamos o pão nosso de cada dia... não sofreria-mos males de Amor, nem desejaria-mos a mulher do próximo... não teria-mos escola, serviço militar, casamento civil, imposto sobre a renda e missa do sétimo dia... seria a indizível beleza e harmonia do plano verde das terras e das águas em núpcias... a paz e o poder maior das plantas e dos astros em colóquio..."
Claro que não é apenas como disse Vinicius de Moraes, até porque os restantes seres viventes também se digladiam, matam, ferem e consomem de entre si; mas é em grande medida também como disse Vinicius de Moraes, inclusive pior quando nos maltratamos, violentamos e no limite matamos de entre nós mesmos humanos. E é precisamente nesta última acepção, que eu quero dizer que, apesar de e/ou até por tudo o evitável ou inevitável inerente, há para mim algo inconcebível que é o sofrimento e no limite mesmo a violenta morte de inocentes crianças às mãos de humanos adultos, já seja a um nível: individual, conjuntural, civil ou militar.
Acima de tudo viva o Amor, que é o que nos "salva" de entre tudo o mais!
Obrigado por esta partilha da Ana e perdão pelo meu presente discurso!
11 comentários:
E o que mais assusta é a regressão da memória, porque essa leva a todas as outras...
Uma boa semana, minha Amiga.
Um beijo.
Memórias em carne viva
Porque somos a memória que temos
nada somos se a perdermos
todas as regressões são dolorosas
Um 'post' muito interessante, querida Ana.
Tudo bem lembrado...
Nós ainda estamos em crise com a Europa...
Beijinho
~~~
olá, querida Ana!
estás bem? e a tua mãe? qto a minha mão, teve a semana passada um retrocesso. a costura abriu-se, ligeiramente, devido a fisioterapia, portanto levei 2 pontos. tenho de esperar. não tenho outro remédio.
estive lendo o teu post, ontem, e fiquei a olhá-lo, embevecida, por um lado, pelo teu talento e humanismo, e por outro, pelas tristes lembranças passadas, que nos continuam a afligir. é preciso paz e entendimento neste mundo, mas cada um puxa apra seu lado.
Beijinhos e boa semana. aqui, tem estado chovendo imenso.
Querida Ana
Não deixar que a memória se embote é tarefa que nos cabe a todos.
Recordar a beleza, a justiça, a paz...a guerra, sopesando-lhes
os benefícios e o seu contrário faz com que fiquemos atentos ao
que se passa à nossa volta, dando o nosso contributo para que
as coisas boas da vida sejam uma constante.
Gostei muito desta tua publicação.
Beijinhos
Olinda
Tempos difíceis e vergonhosos para a humanidade.
Um excelente post, parabéns.
Bom fim de semana, amiga Ana.
Beijo.
A beleza das fotos a contrastar com o seu conteúdo.
Convidamos a ler o capítulo IX do nosso conto escrito a várias mãos "Voar Sem Asas"
https://contospartilhados.blogspot.pt/2018/04/voar-sem-asas-capitulo-ix.html
Bom fim-de-semana.
Saudações literárias!
Tudo tão difícil pela falta de amor e de empatia! ;)
beijos!
https://ludantasmusica.blogspot.com.br
Não sei até que ponto a feiura, a injustiça, a guerra ou o esquecimento são ou não evitáveis neste mundo e nesta vida, dado que sempre existiram e parece que continuarão indefinidamente a existir, de resto a própria vida tal como a conhecemos/vivemos tem uma forte componente de violência e de crueldade em si mesma, por si só e como disse Vinicius de Moraes em "O Dia da Criação": _ "...mal procedeu o Senhor em não descansar nos dois últimos dias ...trinta séculos lutou a humanidade pela semana Inglesa... descansa-se o Senhor e simplesmente nem existiria-mos, seriamos talvez pólos infinitamente pequenos de partículas cósmicas em queda invisível na Terra... não viveria-mos da degola dos animais nem da asfixia dos peixes... não seriamos paridos em dor nem soaríamos o pão nosso de cada dia... não sofreria-mos males de Amor, nem desejaria-mos a mulher do próximo... não teria-mos escola, serviço militar, casamento civil, imposto sobre a renda e missa do sétimo dia... seria a indizível beleza e harmonia do plano verde das terras e das águas em núpcias... a paz e o poder maior das plantas e dos astros em colóquio..."
Claro que não é apenas como disse Vinicius de Moraes, até porque os restantes seres viventes também se digladiam, matam, ferem e consomem de entre si; mas é em grande medida também como disse Vinicius de Moraes, inclusive pior quando nos maltratamos, violentamos e no limite matamos de entre nós mesmos humanos. E é precisamente nesta última acepção, que eu quero dizer que, apesar de e/ou até por tudo o evitável ou inevitável inerente, há para mim algo inconcebível que é o sofrimento e no limite mesmo a violenta morte de inocentes crianças às mãos de humanos adultos, já seja a um nível: individual, conjuntural, civil ou militar.
Acima de tudo viva o Amor, que é o que nos "salva" de entre tudo o mais!
Obrigado por esta partilha da Ana e perdão pelo meu presente discurso!
Excelente semana, minha amiga
Beijos
para que a memória não se apague!
beijo
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