Aqueles que eu amo
têm dedos de vento
que penteiam este sol
escondido ao Sul
em nuvem petrificada
na trovoada...
Aqueles que eu amo
têm dedos de vento
que sem lamento
agarram o Nada.
Este teu poema/lamento, tão simples, transportou-me para uma seara alentejana bafejada pelo vento, em que o povo tem pouco mais que o vento a que se agarrar... triste e sem esperança... não sei se interpretei bem, mas gostei da sinceridade destes dedos de vento :)Beijinho
Querida Aninha Somos obrigados a atravessar trovoadas e intempéries várias e longas. Mas se tivermos os dedos de vento dos que amamos...então, não estamos sós. Um fim de semana calmo, com muita felicidade. Beijinhos Isabel
11 comentários:
Este teu poema/lamento, tão simples, transportou-me para uma seara alentejana bafejada pelo vento, em que o povo tem pouco mais que o vento a que se agarrar... triste e sem esperança... não sei se interpretei bem, mas gostei da sinceridade destes dedos de vento :)Beijinho
(Oh, yes!
Nothing further than that!)
Agora mais a sério, Ana (Em língua de Camões)
Haverá a mão e o gesto
O carinho e o afecto
O toque e a tangibilidade
O desejo e o frémito
Abelíssima poesia que se edita aqui, Ana.
Bsj
Minha querida
As mãos cheias de nada e vazias de tudo, adorei o teu poema e deixo um beijinho com carinho.
Sonhadora
Haja em quem se confie, para enfrentar
tempestades....
Beijo
Amiga:
Dedos de vento, carícia ou lamento?
beijinhos
Querida Aninha
Somos obrigados a atravessar trovoadas e intempéries várias e longas. Mas se tivermos os dedos de vento dos que amamos...então, não estamos sós.
Um fim de semana calmo, com muita felicidade.
Beijinhos
Isabel
Dedos de vento... são dedos que amam as brisas mas não temem as tempestades!
Bjsss,
AL
Há dedos que penteiam, mas há outros que despenteiam...
Magnífico poema. Gostei muito.
Querida amiga Ana, tem uma boa semana.
Beijos.
Olá Ana, belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Querida Aninha
Um olá e beijinho de boa semana. Isabel
Adorei a composição da imagem "dedos de vento". o sólido se desfazendo, ou será o contrário? lindo poema, Ana!
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