Vladimir Kush, Symphony of The Sun |
Chegaram os longos dias do futuro. São quentes e caminho entre tílias. Contra o peito aperto o sol e a esperança.
Que importa se não te explico, em intimismos banais, a doçura serena dos passos rápidos? Este mundo que se agita à superfície e que parafraseia poetas de antanho, que li um dia, olhando o Mediterrâneo, não me inspira nem arrebata. Cultismos novos juntam palavras antigas, na emergência vazia dos dias que restam. Glórias narcísicas em solidões quietas. Entendo.
Trabalho. Trabalho sempre. Trabalho, no rumor dos que esperam um novo dia de olhar luminoso. Amarei hoje e no futuro esses jovens inquietos que se sentam em filas nervosas, desventrando a alma dos Textos. Eles sabem e eu sei: no princípio era o verbo.
Recriemos, então, o Mundo, nos longos dias do futuro!
Ana
11 comentários:
Apesar dos pesares, prevalece a esperança e a sabedoria.
Ao futuro !
Um beijinho amiga Ana
~~~
A humanidade evolui, ainda que com retrocessos,
com essa força que anima homens e mulheres de boa vontade
- a esperança de um futuro melhor.
Beijinho, meiga amiga.
~~~~~~~~~~~~~
Força e fé... não existe outro caminho. E que tudo fique estável e bem.
abraço profundo.
E o mundo está mesmo a precisar de ser recriado.
Excelente texto, minha amiga, gostei imenso.
Ana, tem um bom fim de semana.
Beijo.
É urgente recriar, Ana.
(Gosto tanto da tua escrita!)
Recriar o futuro, Ana. Recriar a esperança. Não exilar os afectos. Remar até ao amanhã mesmo que nos doam as mãos...
Um texto muito belo, este!
Um beijo, Amiga.
Somente um novo pensar dos homens, uma nova recriação para uma nova esperança de um mundo melhor. No entanto temos que lutar pelo melhor...
Mas, olha que já não tão longos. Começaram a diminuir em 20-21 deste mês. Deixa-me brincar com coisas sérias, Ana, minha professora empenhada...
O mundo está, cada vez mais, em mudança, e se as redes sociais aproximam, afastam, difamam, partilham e até acaricia a alma, o peito de mtos, nem tudo está a, c acento grave, distancia de um clique. Aliás, mtas coisas não estão, nem estarão a essa distancia, felizmente. A presença, a atitude, o conhecimento, o saber estar, exige-se... ou deveria exigir-se.
O teu texto está mto bem escrito, terno, maternal mesmo, e isso nota-se mto bem, qdo escreves k eles estão nervosos, em filas, desventrando a alma dos Textos. Creio k sempre assim foi, tu estiveste e eu tb, só k havia lugares e candidatos, mais ou menos, na mesma proporção, e agora não há, mas o futuro a Deus pertence.
Novo poema no meu blogue. aparece, se puderes. obrigada...
Beijos com estima e apreço.
Sem trabalho e amor, não há como recriar.
Um abraço
Querida Aninha
Andei por aqui a encantar-me com os teus textos e com os que escolhes.
António Machado tem um lirismo muito especial. Também me faz companhia.
O problema com estes trabalho no campo...é que nunca estão acabados, aliás quanto mais semeias e plantas...mais trabalho tens. Mas a recompensa é maravilhosa.
Beijinhos de muita amizade.
No caminho sagrado das tílias, encontrarás a luminosidade
necessária para clarear tempos de marasmo como estes que
vivemos. Grande é a tua missão, querida Ana.
Obrigada por este texto tão belo.
Beijinhos
Olinda
Enviar um comentário