Ponte Vasco da Gama photobucket.com
Seis horas seguidas de trabalho.
Varar as estradas rectas da planície rumo a Lisboa, ao lado as águas azuis da barragem. Clima instável: na escola dois inimigos que se degladiaram em tribunal concorrem a directores ... por cima, um tecto cinzento que ameaça desabar em chuva. Talvez estejamos cansados, mas lá vamos nós.
Lisboa está próxima e, assim, com sol e vento é dinâmica e bela. A ponte atira-nos para lá do Tejo. Ficámos longe, de repente. O trânsito...o trânsito. Lá estamos.
Pedaços de discurso do embaixador do Brasil sobre o papel do Rei Dom João VI na construção da bela Biblioteca Nacional do Brasil. O ministro da cultura, com aqueles óculos irónicos e gestos exagerados, o presidente da autarquia com um ar de circunstância...
Que cheiro a pipocas e massa frita!
Estamos na Feira do Livro, pequena, e falta luz, portanto, não há café...
Trouxe um António Baião, um Eco e uma velha gramática de Latim.
Todos os anos ali vou, numa espécie de ritual de juventude.
Gosto do lugar e gosto de livros.
Regresso.
Varar as estradas rectas da planície rumo a Lisboa, ao lado as águas azuis da barragem. Clima instável: na escola dois inimigos que se degladiaram em tribunal concorrem a directores ... por cima, um tecto cinzento que ameaça desabar em chuva. Talvez estejamos cansados, mas lá vamos nós.
Lisboa está próxima e, assim, com sol e vento é dinâmica e bela. A ponte atira-nos para lá do Tejo. Ficámos longe, de repente. O trânsito...o trânsito. Lá estamos.
Pedaços de discurso do embaixador do Brasil sobre o papel do Rei Dom João VI na construção da bela Biblioteca Nacional do Brasil. O ministro da cultura, com aqueles óculos irónicos e gestos exagerados, o presidente da autarquia com um ar de circunstância...
Que cheiro a pipocas e massa frita!
Estamos na Feira do Livro, pequena, e falta luz, portanto, não há café...
Trouxe um António Baião, um Eco e uma velha gramática de Latim.
Todos os anos ali vou, numa espécie de ritual de juventude.
Gosto do lugar e gosto de livros.
Regresso.
«Um livro,
um livro cheio
de contactos humanos,
de camisas,
um livro cheio
de contactos humanos,
de camisas,
um livro
sem solidão, com homens
e ferramentas,
um livro
é a vitória.»
Pablo Neruda,
Ode ao Livro (2)
sem solidão, com homens
e ferramentas,
um livro
é a vitória.»
Pablo Neruda,
Ode ao Livro (2)
7 comentários:
Não conhecia o poema.
Muito apropriado, agora que tempos Feira Do Livro.
Bom resto de Fim de Semana.
Bjs
Olá quierida amiga:
Tampoco dejo escapar la Feria del Libro. Puedo decir que he aprendido más entre los libros que entre los humanos, jajaja...
Me gusta el poema, no lo conocía.
Y la fotografía es preciosa. Estuve hace cuatro años en Lisboa y puede ver el puente de cerca.
Los exámenes me tienen muy atareada, pero cuando vengo a tu casa disfruto mucho, parece que se inspira paz.
Obrigada, un beijiño.
Essas feiras de livro são lugares especiais... escolhestes bem o Neruda de hoje... Beijos, bom final de semana!
♥
Saí de Ponte de Sor com uma pontinha de ciúmes, confesso. Mas foi chegar a Coimbra e ver a Praça da República com uma Feira do Livro :)
Beijinhos
*****
Uma felicidade passar horas assim!
A última a que fui tem alguns anos...
Ficarei atenta aos eventos este ano.
Seu post foi mais uma partilha espontânea de seus momentos!
Linda escolha trazendo o Neruda com o tema.
Boa semana a até Ana!
Beijos
*****
excelente como só Neruda sabia ser.
I don't think the book fair was celebrated in Malta. I don't think anyone remembered it :( but me...so sad.
Nice picture by the way :) It almost feels like I am there in Lisbon :)
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