Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165
sábado, 27 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Cecília Meireles, Canção de Outono
Claude MONET, Il Viale del Gardino
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
***
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
***
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza.
É que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando àqueles
que não se levantarão...
***
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles
A minha homenagem à Primavera do outro lado do mar, com sabor a côco - diria Sophia de Mello B. Andresen - e à amiga que teve a gentileza de me enviar essa voz extraordinária da poesia brasileira:
http://hsp7.blogspot.com/
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
***
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
***
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza.
É que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando àqueles
que não se levantarão...
***
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles
A minha homenagem à Primavera do outro lado do mar, com sabor a côco - diria Sophia de Mello B. Andresen - e à amiga que teve a gentileza de me enviar essa voz extraordinária da poesia brasileira:
http://hsp7.blogspot.com/
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
Reflexão
« A regra da virtude pode ser comparada à Estrela Polar, que comanda a homenagem da multidão de estrelas sem abandonar o seu lugar»
***
Livro II, 1., Confúcio, Os Analectos
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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