Minho, Julho, 2019 |
Abate-se sobre nós um tempo remoto, uma memória de tribo e de jovialidade, de sonhos tecidos na luz e, ora, perdidos no silêncio dos anos. Paisagem eterna dos montes que descem de cumes incertos, lugares improváveis para se viver e os rios que cantam nos vales pasmados de verde.
Abate-se sobre nós este sol húmido de florestas desgrenhadas. Eternos e imaturos, frágeis como meninos, os inseguros caracteres de Agustina passeiam em lugares desconhecidos.
Viagem, rota de vida, que o coração escolheu, mas que não extasia o olhar. Estilhaça-se a memória de um tempo estagnado na luz destes dias velozes.
Ana