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Sebastião Salgado |
« “Tinha perdido toda a fé na
humanidade”, confessou Salgado em várias ocasiões. Depois de Trabalhadores – Uma arqueologia da Era
Industrial, terminado em 1993
e Êxodos (Editorial
Caminho), de 2000, dois trabalhos, entre outros, de grande dureza, o fotógrafo
sentiu-se “destruído”.
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Sebastião Salgado |
Durante anos, Salgado manteve-se distante da
máquina fotográfica e quis voltar à terra onde nasceu. Deparou-se então com a
erosão e desflorestação de uma floresta outrora fértil, que havia alimentado e
sustentado a família durante a infância.
O “Instituto Terra” fundado em 1998, regenerou um
ecossistema de quase dois mil hectares, com a plantação de quatro milhões de
sementes.
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Sebastião Salgado |
Lélia, a esposa de Salgado que sempre acompanhou e
apoiou o fotógrafo de 71 anos, teve a ideia de replantar árvores e trazer a
vida de volta ao vale familiar.
Na zona de Rio Doce, em Aimorés, no Estado
brasileiro de Minas Gerais, Salgado e a família combateram os efeitos nefastos
do homem sobre a terra e começaram por cultivar mais de 300 espécies diferentes
de árvores. A implantação desta ideia regenerou todo o ecossistema do local e
trouxe de volta a Mata Atlântica então arruinada. » (Fonte: RTP)
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Sebastião Salgado |
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A não perder! |
Na introdução de Êxodos, este Economista de formação escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". (Wiki)