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Lisboa, 2024 |
Percorro a cidade, ecos e vozes estalam contra o sol de Janeiro.
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Lisboa, 2024 |
Há um descuido de urbanidade e decadência que um olhar mais atento desnuda. Desnorte subterrâneo onde os rumores se escondem.
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Lisboa, 2024 |
O olhar, farol do Amor, detém-se sobre os objectos amados. É a glória da Luz de olhares transformantes.
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Biblioteca Nacional, Lisboa, 2024 |
Os passos de regressos apaziguam os tormentos das almas inquietas.
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Biblioteca Nacional, Lisboa, 2024 |
"Bom dia"...familiar, ainda, este rosto que sorri, ou será a empatia que experimenta o desconhecido que vivo por todos os cantos do planeta? "Bom dia"... Ah, os livros...sempre os livros!
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Acabou de sair a última versão |
Ocorre-me então mais uma tisana que sorvo com o aroma quente de uma amizade, neste lugar, tão presente! Bebam-na comigo, meus amigos:
"n.º 240 - Os livros quando são lidos por leitores apaixonados, alegres soltam suas folhas coloridas pelos ares da mente, guardião involuntário em todas as ocasiões. Este é um discurso cuja antiguidade reconstituo ludicamente enquanto escondo a ferida do tempo." Ana Hatherly
SINOPSE:Estas Tisanas, pequenos poemas em prosa, foram um trabalho constante da vida literária de Ana Hatherly, iniciado em 1969. Durante a vida da autora, estes poemas conheceram várias publicações, sendo um grande número de novos poemas acrescentados e redigidos ao longo dos anos. A recolha que agora se apresenta tem por base a última revista pela autora, com um posfácio de Ana Marques Gastão.
As Tisanas são uma meditação poética sobre a escrita como pintura e filtro da vida. No seu conjunto formam uma espécie de cidade-estado construída pela escrita criadora... (Assírio&Alvim)
Já por aqui andámos juntas: