Mar da Galileia/Kineret |
Na margem de uma guerra qualquer, olhando os incautos passantes, desejo-te a Paz. No dia que finda, recordo que, para lá do horizonte, muitos não se erguerão no dia que recomeçará. As aparências não me fascinam, a profundidade atemoriza-me e deslumbra-me. São doces estas águas que olhas vagamente. São doces e, todavia, por elas se fez (fará) a guerra.
Atrás, os destroços, não pouparam nem os mortos...e falas-me de um Deus menino, poderá ser? Ele pisou estes lugares, dirás. Por Esse farás as Festas e celebrarás o fim de um ano incomum a que convencionámos chamar tempo comum. Aqui, outro calendário me diz de outro tempo e o agora é já além de meados o quinto milénio.
Assim caminhamos, reféns das disputas, tantas, que até as divindades as tecem!
Desejo-te a Paz e a Saúde! E que tombem os que neste mundo cavalgam sobre a força da ignorância.
Sejamos fraternos e puros ...voltarei!
BOAS FESTAS MEUS AMIGOS!