O silêncio é tecido
de finos fios e labor
de dias
de rotinas e de amor
nos dias
Não te iludas nesta luz
incandescente e quente
dos dias
Algures espreita o censor
Ana
É este silêncio de dias plenos
É o rumor do tempo que corre
E o frio fechado no coração
Dos homens!
As vidraças estilhaçadas
Na vertigem de dias plenos
E as forças renovadas...
É o grito incendiado que fulmina
O arrebol do tempo renovado