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Traz-me os dias claros, tecidos de fios luminosos. Um frio fino tomou conta do poente. As manhãs cobrem-se de um vítreo polar. Os meus passos estalam no silêncio. Caminho em frente e um turbilhão afunda-se na injustiça invertebrada. Seres de palavras urdem promíscuos arrazoados obscuros. A mentira sobrevoa as mentes dominadoras e seres plastificados reciclam-se a cada instante.
Traz-me os dias claros que a revolta já domina e as manhãs de orvalho crescem no rumor da bruma.
Ana
8 comentários:
Amiga, assino contigo, se me permites!
Abraço fraterno
Há coisas que tanto gostava tê-las eu escrito
(estás na lista, um destes dias...)
OI ANA!
QUE ESTES SERES QUE HORA QUEDAM-SE PLASTIFICADOS PELA REVOLTA E DESFALECEM PELA LUTA NÃO TRAVADA, SE LEVANTEM E CONSIGAM A BATALHA DOS SONHOS, ONDE SÃO ACUDIDOS PELOS ANJOS E DELA SAIAM VENCEDORES.
LINDO TEU POEMA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/ClickAQUI
Grande inspiração....Uff...
Adorei a pintura
Beijo
Querida Aninha
Os dias claros que tanto queremos ainda estão longe, infelizmente.
Resta-nos esperar pelos outros dias claros que o calendário cumprirá.
Beijinho e boa semana.
Isabel
Ana,
Extraordinário: o ar carregado da paisagem coexiste com a luz, clara e intensa, que nos abre a porta da esperança!
Que os céus te ouçam!
Que lindo!!!!
"traz-me os dias claros"
Que beleza de pedido!!!
Beijocas!!
E me lembrei do sol, há um ano já estava no Brasil, longe do Ártico que nos enche de marés e brumas.
"E reparei no sol
Na neblina a subir do mar
A dar-te aquele tom aveludado
A fazer-me sentir a saudade.
Continuas a ser a heroína
Dos meus sonhos de criança"...
In Arrábida, Serra, Mar e Vento
de: Maria Luísa Maldonado Adães
Abraço,
Maria Luísa
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