Faisão, Alentejo, 2024 |
Mergulhámos no Alentejo rural e profundo. Deslizamos entre flores da imensa tela alentejana. Perene de vida, a planura aconchega-nos os pensamentos. Anteu talvez nos ajude.
Anda, sente comigo esta velha união do Homem à Terra, à maravilha que Gaia, a Mãe, nos concedeu. Quando foi que os humanos quebraram esse magnetismo primitivo de sentir os lugares? Brincas e dizes que eu, felina, ainda conservo essa reminiscência ancestral. Não sei...
Talvez amanhã a trovoada se despenhe sobre esta terra imensa...sinto um desconforto súbito.
As aves não se assustam à nossa passagem, nem se agitam, entretidas que estão numa busca qualquer. Telurismo sereno, harmonia secreta que nos une e revitaliza.
Aqui, subitamente, o Mundo ficou distante.
Faisão fêmea (faisã ou faisoa), Alentejo, 2024 |
16 comentários:
Telurismo lindo de se observar e viver...Bela foto com a calma daquele lugar....Adorei! beijos, chica
Telurismo lindo de se observar e viver...
Bela foto com a calma daquele lugar....
Adorei! beijos, chica
Olá, querida amiga Ana!
Bonito e sensível relato de um encontro amoroso com a terra Natal.
Cheio de sensibilidade da sua parte em sensações ante à natureza.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
E conseguiu! :)
Conheço tão bem essa singularidade que é o telurismo...
Um beijo, Ana!
Hoje e agora não sou eu que te comento pois dei a palavra a Meu Sangue Mouro. Ele te diz pegando na frase final "Aqui, subitamente, o Mundo ficou distante."
Nem foi subitamente (a desertificação vem acontecendo há muito tempo ) e nós é que nos fomos distanciando do Mundo!
Beijo saudoso
Muito belo!
Precisamos mesmo desse distanciamento do mundo, da estupidificação a que nos querem votar. A Natureza é que tem tanto para nos ensinar...
Beijinhos.
Olá, amiga Ana,
gostei muito deste seu texto que me fez lembrar
da cidade em que nasceram meus pais, um momento de grande beleza.
Parabéns, amiga.
Um ótimo final de semana, beijo.
Telurismo puro. Aqui a terra e a sua fala
que nos invade. A natureza benigna com a
sua variedade multicor.
E o teu texto, querida Ana, tão poético e
tão verdadeiro.
Beijinhos
Olinda
Adorei o seu blogue.
Como alentejana, nascida no concelho de Castelo de Vide,fiquei encantada.
Que maravilha.
Um brinde à poesia e à natureza que nos acolhe a todos.
Abraços
Ana Maria Oliveira
Ana he disfrutado mucho con el texto y las imágenes, es una pena que todo vaya cambiando , la naturaleza es maravillosa y es un disfrute para la vista y paz para el alma
Un abrazo
A Natureza de cada local influencia bastante as pessoas que nele vivem. Por isso, é natural que o sentir esteja de harmonia com a paisagem. No Minho, as aves fogem ainda estamos longe delas...
Magnífico texto, gostei de ler.
Boa semana.
Beijo.
Gosto de me sentir telúrica quando a Natureza me envolve e "o Mundo fica distante". Que texto maravilhoso!
Uma boa semana.
Um beijo.
Antes de mais... as imagens são preciosas.
Imagino-me a caminhar nesse chão, a sentir uma paz imensa (até a doença me abandona...).
Na verdade tenho uma ligação muito forte à Natureza.
Adorei o texto!
Obrigada pelos teus votos de melhoras. Agora estou a recuperar de uma infecção pulmonar... Mas sou teimosa, e resisto!!! 😉
Deixo-te um grato abraço.
Uma semana feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
gostei do texto, brilhante.
mas também fiquei rendida â beleza das imagens.
um beijo
uma boa semana
:)
Esse telurismo é origem de um amor muito especial e o Alentejo é digno dele...
É muito interessante as aves não se assustarem com a vossa proximidade... É um comportamento muito singular, tanto mais que sempre se praticou caça no Alentejo. (Penso eu...)
Continuação de uma primavera muito feliz. Beijinho
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Olá, passando para conhecer você e seu blog, que calmaria esse post trouxe, gostei.
Adorei a foto também.
Beijo, beijo.
Sheila (She)
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