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Andamos por aí, sempre foi assim. Somos andarilhos natos. Sê-lo-emos, decerto, enquanto as pernas o permitirem. Tu apaixonas-te pela História e eu inebrio-me com os sons, os odores, o silêncio, os encantamentos de uma luz coada sobre a planície. Depois, escuto-te e enriqueço.
Lamentamos o abandono a que vão sendo soltos os lugares: capelas caídas, sítios megalíticos empilhados depois das sucessivas lavouras e, mesmo quando anunciados em rotas turísticas, acessos que a invernia vai tornando inacessíveis. Como é possível? Como é possível que Évora não core de vergonha perante o estado a que chegou o acesso ao Cromeleque dos Almendres? Sete mil anos deixados ao acaso, repletos de turistas e de estudiosos...
Ana - Maio 2025 |
A uma altura em que se digladiam retóricas ocas, fica bem claro como alguns aspectos são completamente esquecidos. Caminhemos, no entanto, como das tantas vezes em que aqui viemos. Hoje, foram cerca de três quilómetros a pé para lá chegarmos. A quem interessa a História? A quem interessa que se esqueça a História?
Ana - Maio 2025 |
Valha-nos a beleza do montado...