Além
Onde o trigo
Se cobre de oiro
E o silêncio
É adorado pela cigarra,
Existe uma fonte.
Gota a gota
Vai-se transformando
Em rio
E o vento
Ondula o tempo
E o lugar
Da abelha.
Há mel e leite
A escorrer
Do barro
Não moldado.
Há aromas
No sol
E a lonjura
Do olhar.
Há poemas de velhos
Que escutaram
Quando eram meninos.
Além
Onde a formiga
Dorme a sesta
Há um rio
Sobre outro rio
E um berço
De algum mar…
Além,
Já não há Tejo.
Onde o trigo
Se cobre de oiro
E o silêncio
É adorado pela cigarra,
Existe uma fonte.
Gota a gota
Vai-se transformando
Em rio
E o vento
Ondula o tempo
E o lugar
Da abelha.
Há mel e leite
A escorrer
Do barro
Não moldado.
Há aromas
No sol
E a lonjura
Do olhar.
Há poemas de velhos
Que escutaram
Quando eram meninos.
Além
Onde a formiga
Dorme a sesta
Há um rio
Sobre outro rio
E um berço
De algum mar…
Além,
Já não há Tejo.
Anna
4 comentários:
Além Tejo... Alentejo, um poema que parece uma fotografia. Um conto para ouvir com o cantar das cigarras.
Tão bonito.
Boa semana e beijinhos.
Bom dia! Boa semana, amiga Anna!
"Sul" me deixou feliz neste amanhecer ainda escuro, frio, mas promissor de um novo dia de inverno!
Gosto muito do que escreves!Faz-me sentir mais perto de Portugal!Muito bom para meu coração!
Deixo dois pensamentos que gosto:
"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos".
Sócrates
"A amizade é como os títulos honoríficos: quanto mais velha, mais preciosa".
Johann Goethe
Beijos e meu carinho.
Saludos Anna, te conocía de mis paseos en las ondas, en casa de She, y otros buenos lugares, pero no tuve el placer de conocerte hasta este momento , en que la vibración nos ha unido. Besos.
Gosto muito de teus posts. Gosto daqui.
Maurizio
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