Olha, no céu plúmbeo uma pomba
voa serena sobre o verde e as flores.
Anda, retira de tua alma as dores
e aspira o pólen de vida que tomba.
*
Que tomba da corola solene e bela
E perfuma o cinzento de silêncio e ar!
Leva doçura à alma eleita para amar,
traça com tuas mãos a felicidade singela.
*
Singela na beleza e o seu raio inunda
a alma triste onde a saudade dói...
com ecos de lonjura, fera e rotunda!*
Plúmbeo o céu, o sol o cinzento destrói.
E não temas, tu és a razão profunda...
Ama! Pois afinal a vida se constrói.
Ana
a alma triste onde a saudade dói...
com ecos de lonjura, fera e rotunda!*
Plúmbeo o céu, o sol o cinzento destrói.
E não temas, tu és a razão profunda...
Ama! Pois afinal a vida se constrói.
Ana
5 comentários:
Sempre inspirada.
Um beijo
Uma tragédia imensa.
Este poema expressa bem a antecipação dessa tragédia. Uma dor muio grande pela perda de vidas e perda de património belissimo.
Sempre atenta, amiga.
Conheci a Janaína e o Luis. Ainda estou saboreando este encontro.
Beijinhos e um obrigada muito sincero pelas palavras amigas.
Lindo fotografia.
Boa festa de pascoa!
Amizades.
há na primavera ventos ferteis e sábios insectos...
gostei.
abraço do vale(já frutificado)
Até a Natureza ajudou a tornar bela esta foto..
Venho desejar uma Santa Páscoa.
Beijo
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