Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lamentável...

Pavão, baixaki


É vistoso o pavão, mas é só uma aparência. Quem o conhece bem, conhece-lhe também os asquerosos e deformados pés que tem.



Maitê Proença Gallo


Numa sociedade frágil não é subtil, mas inútil ser assim e à justa, tão pacoviamente fútil!

4 comentários:

Dalva Nascimento disse...

Lamentável.

A saia justa foi ela quem vestiu.

Beijinho!

Janaina Amado disse...

HORRÍVEL a entrevista de Maitê Proença, fico profundamente constrangida, e envergonhada por ela. Horríveis, condenáveis as suas palavras. Excelente, Ana, sua comparação com o pavão.
Beijos para você e para todos os portugueses.

Gerana Damulakis disse...

Fiquei constrangida e com muita vergonha. Mas, não me surpreendeu que algo assim partisse desta senhora. Recentemente, ela se meteu em outra: levou para sua peça, o título As Meninas, do romance já consagrado de Lygia Fagundes Telles. Em suma: a falta de criatividade conduz à realização de coisas de, no mínimo, mau gosto, até coisas piores. Nós, brasileiros, sentimos o que vc fez, Maitê, porque vc fez também a nós: nos causou vergonha.

Terezinha Bordignon disse...

A comparação de Maitê chocou um pouco os portugueses. Maitê certamente não falou para ofender. Aqui no Brasil essa afirmação talvez nem fosse comentada. É que o pavão, que é admirado geralmente em zoológicos, tem a fama de ser uma ave de penas lindíssimas e quando as pessoas olham para seus de pés acham que são muito feios, porque os comparam com as penas. As pessoas ficam surpresas com esse contraste. Quando meu irmão caçula tinha uns dez anos, andava descalço. Minha irmã o apelidou de "Pés de Pavão", porque ele era bonito, mas estava sempre com os pés sujos.