eu...sem máscaras |
Lá fora chove.
Percorremos quilómetros cinzentos, neste dia de Inverno tardio. Sem máscaras, nem riscos, nem sombras...Faz frio. Deslizámos na chuva.
Hispano-árabes, eu sei.
Não me peças artificialismos, cores, extravagâncias pardas...
A obscura origem deste dia não me comove. Preferia-o límpido e jovem a alvorecer, mas correm trabalhosos os tempos e as civilizações rebelam-se. São os idos da rebelião, porque o tempo correu e oprimiu como qualquer algoz.
Carnaval na incerta origem...
Ana
Cronos/Saturno |
O Carnaval é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Estes festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades. É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as “saturninas”, realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, Deus da agricultura.
Na Idade Média, essas velhas festividades pagãs foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de “liberdade” antes das restrições impostas pela Quaresma. Nesse período de penitência para os crentes católicos (durante os 40 dias antes da Páscoa), o consumo de carne era proibido. A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração.» in TáFixe.com, com adaptações
Que caiam as máscaras!
Por mim vou ler a minha última aquisição:
A Esfera dos Livros lançou Jesus, o Judeu, de César Vidal, controverso historiador espanhol especialista em Teologia e Filosofia que aqui pretende revelar a realidade histórica de Jesus.
11 comentários:
Ana, passamos este carnaval debaixo de chuvas, também! Quem curte "brincar" carnaval e praia não deve ter gostado, mas eu adorei!! Pude ficar bastante aconchegada dentro de casa, coisa que fazia tempo queria desfrutar!
Calculo que antigamente as pessoas dançavam quando estavam felizes assim como é hoje. A ideia do pecado veio para colocar um freio na esbornia e as regras começaram a aparecer.
O mais interessante é esse cair de máscaras com data para começo e fim - como se a alegria tivesse prazo de validade!
Beijus,
Todos os dias säo dias de carnaval.
Muita gente interpreta papéis que näo sente, vidas que näo säo, corpos que näo têm.
Näo gosto do carnaval...
Prefiro o olhar limpo, um gesto verdadeiro, um soriso aberto e franco.
Beijinhos
Gostei de ver o teu límpido olhar, e de ler a tua mensagem, sem artifícios.
Um livro que deve desmascarar certas ideias sobre Jesus.
Bjos
Uma boa leitura...eu não leria certamente...sinto-lhe o peso.
Beijo
Aqui onde vivo esteve um dia de Carnaval soturno, com sol a espaços.
Não me mascarei, e fugazmente espreitei os directos dos carnavais lusos.
O Carnal, considerando o teu relato, acabou por ser a libertação de um certo peso do formalismo do poder, uma celebração de divindades e um certo relaxamento convivial.
A brincar se fazem coisas muito sérias...
Irei espreitar essa tua sugestão de leitura.
Não brinquei ao Carnaval, por razão nenhuma... Talvez por ser «Cóta» (rsrsrs)
Dei azo à letargia... Tão bom!
Bjs, Ana.
Tens uns olhos lindos!
Não fui o único a reparar nos teus olhos.
São bonitos.
Voilá!
Ainda a propósito dos relógios.
Deixo uma sugestão:
Assim que te for oportuno, se o desejares claro, vai a Praga.
Não apenas para ver a Torre do Relógio
Linda, linda, linda!
Mas também a cidade e todo o ambiente da Ponte Carlos (Lembrar-te-ás do filme «Amadeus»)
Do Palácio lá no alto;
Da catedral dentro do palácio;
Da casa de Kafka.
Viagem maravilhosa.
A TAP tem um voo diário de Lisboa Praga, com chegada ao Centro da Cidade às 14H00 locais. Do melhor para iniciar o passeio.
Bjs
gostei das informações que não sabia, hoje o carnaval, ao menos aqui na Bahia perdeu qualquer sentido de festa é tão somente um grande negocio que dura o ano todo
Gostei deste post, dá mesmo pra parar e pensar, os significado do que criamos nem sempre satisfaz.
abraço, bom passar aqui
Valquíria, tentei responder ao comentário, mas o seu blogue não abre...
Obrigada e beijinho.
Minha querida
Sabes de que eu tenho saudades? Do carnaval da minha infância...com os entremeses, como lhe chamava...ou seja mascarados,completamente loucos, era uma folia, agora o carnaval não me diz nada, está adulterado.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Querida Aninha
Que lindos olhos!
Tanto da parte da família do pai como do da mãe, há olhos bem claros. Azuis, verdes e azul cinzento como eram os da minha avó materna. Eu herdei a cor dos da minha mãe, bem negros. E eu imaginava-te de olhos escuros.
Mas estes são muito bonitos. E já agora, o meu avô paterno chamava-se Saturnino.
Já não brinco o Carnaval há muiiiitos anos. Mas em criança e já adolescente adorava, por uma razão. O meu pai era muito severo, contudo no Carnaval transformava-se
e permitia certas liberdades, poucas evidentemente, mas para mim, na altura, era muito.
Bom fim de semana, minha amiga.
Aqui estamos com muita chuva.
Estou impressionadíssima com o sismo no Japão.
Beijinhos Isabel
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