Hiroshige Utagawa |
Crisântemo branco -
nem um só grão de poeira
a vista descobre
nem um só grão de poeira
a vista descobre
Outono já frio;
eu penso no meu vizinho -
como viverá?
eu penso no meu vizinho -
como viverá?
No meio da planície
uma cotovia canta,
liberta de tudo.
uma cotovia canta,
liberta de tudo.
A primeira neve:
tal basta para dobrar
as folhas dos lírios.
tal basta para dobrar
as folhas dos lírios.
MATSUO BASHÔ, poeta japonês
Hiroshige Utagawa |
9 comentários:
Não há coração que não esteja apertado
com toda esta desgraça...Se tudo se passa-se noutro País que não o Japão...
que proporções não teria então tomado...
...mas ainda vai a meio....
Beijo
um poema para fim de tarde e começo de vida
Apesar da violência registada, o Japão está a resistir bastante bem.
O poema que escolheste é belíssimo. Não conhecia o poeta.
Querida amiga Ana, desejo-te um bom Domingo e uma boa semana.
Beijos.
Quando vemos estas desgraças, sempre pensamos...podería de ser eu... e só entäo somos concientes do tempo que perdemos ao vivier, gastado en coisas sem importança, sem futuro sem proveito.
Espero que este povo trabalhador seja capaz de renacer como o Ave Fênix.
Um beijinho
Olá Ana, grande tragédia...gostei do poema....
Cumprimentos
Ana, a referência ao Bashô para não esquecer a sublime poesia que o povo Japonês é capaz de produzir. Escolheste um belíssimo haiku.
bjs.
Minha boa amiga
Quanta sensibilidade em sua postagem!
Trouxe beleza em palavras e imagens para espantar as tantas outras que insistem em nos assombrar...
Temos vivido intensamente nesses tempos de globalização. Ver o momento real dói muito... Fazemos parte da história como testemunhas impotentes em nossas casas...
Fica bem, minha querida!
Beijos
Uma tragédia, aquela que vitimou o Japão.
Bjs, Ana
Belíssimas postagens aqui, Ana, que maravilha, poemas e fotos que me encantam, minha amiga. Parabéns também pela beleza e sensibilidade do blog. Bjinhos.
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