DEixou de amassar o pão, pois o forno rachou e perdia calor. Comprava-o no Lugar (loja assim designada talvez por não lhe faltar nada, ao necessário de um operário ou trabalhador rural). Cortou uma fatia fina e na grelha sobre as brasas a alourou. Depois deu-lhe um fio de azeite, de grau elevado poia as oliveiras, tratadas por ele, não lho davam com mais suavidade. Quase encheu um copo, do vinho que também ele fazia, e como se o cerimonial acabasse ali, punha o olhar num ponto incerto perante a minha veneranda atenção. Quando começava a comer devagarinho, eu regressava a qualquer coisa a que brincava, com meu avô a povoar-me as cenas de herói...
Querida Aninha Nem imaginas a ligação entre este post e o anterior. Hà momentos que desejo estar muito longe daqui. Depois penso, que já estive tanto tempo longe e mesmo mal, não há sol como o nosso, não há pão como o nosso, não há primavera como a nossa...não há povo como o nosso. Já não tenho coração para sofrer de tanta saudade. Beijinho e bom fim de semna. Isabel
Daqui a nada, Ana, tomarei a liberdade de recolher este lote de verdadeiro ouro da terra para lhe juntar lascas de bacalhau e ovo cozidos; talvez uma ou outra rodela de batata avulsa; calbrar estas porções com bocadinhos do pão alentejano, juntar alho e ervas aromáticas para degustar uma açorda divinal.
15 comentários:
DEixou de amassar o pão, pois o forno rachou e perdia calor. Comprava-o no Lugar (loja assim designada talvez por não lhe faltar nada, ao necessário de um operário ou trabalhador rural). Cortou uma fatia fina e na grelha sobre as brasas a alourou. Depois deu-lhe um fio de azeite, de grau elevado poia as oliveiras, tratadas por ele, não lho davam com mais suavidade. Quase encheu um copo, do vinho que também ele fazia, e como se o cerimonial acabasse ali, punha o olhar num ponto incerto perante a minha veneranda atenção. Quando começava a comer devagarinho, eu regressava a qualquer coisa a que brincava, com meu avô a povoar-me as cenas de herói...
Amiga Ana:
Agora aguçaste-me o apetite...de um abraço :)
Obrigada por tudo.
Até Setembro.
beijinhos
Querida Aninha
Nem imaginas a ligação entre este post e o anterior.
Hà momentos que desejo estar muito longe daqui. Depois penso, que já estive tanto tempo longe e mesmo mal, não há sol como o nosso, não há pão como o nosso, não há primavera como a nossa...não há povo como o nosso.
Já não tenho coração para sofrer de tanta saudade.
Beijinho e bom fim de semna.
Isabel
Azeite, vinho e pão...nada mais é preciso para que o dia fique completo.
Bom fim de semana
Beijo
Olinda
O pão, o azeite e o vinho, de facto, são uma imagem de marca mediterrânica...
Querida amiga Ana, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Daqui a nada, Ana, tomarei a liberdade de recolher este lote de verdadeiro ouro da terra para lhe juntar lascas de bacalhau e ovo cozidos; talvez uma ou outra rodela de batata avulsa; calbrar estas porções com bocadinhos do pão alentejano, juntar alho e ervas aromáticas para degustar uma açorda divinal.
Alinhas?
Óptimo!
Bjs
Estou apaixonada há muiiiitooooo tempo pela cultura mediterrânica.
Boas férias
O pão...
e o tintol!
(a alegria do povo!)
Saudações minhas!
Boas férias professora!
Beijinhos
Um abraço é sempre muito agradável!
Vc me deixou com fome e com muita sede
Nham!! Muito bom!! O homem soube ceifar e amassar o pão e arrancar da terra sucos divinos! Boa semana! Beijus,
Minha querida Ana
Que maravilha e que saudades da tiborna, feita com pãozinho quente, azeite e açúcar, até lhe estou a sentir o gosto.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Abracemos...
:-))
Só falta... com esse azeitinho começar a temperar umas azeitoninhas... para acompanhar com o pão e o vinho :)
Bjos
Enviar um comentário