Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Refúgio

Vladimir Kush


Nuvens pesadas arrastam-se na noite. São pesadelos que agitam o sono dos incautos. Lá longe, em Manaus, um amigo de infância encontrou o seu fim. Sobre a cabeça dos homens chovem amarguras inesperadas. Voltámos ao sono, refúgio precário. Não digas que hoje olhaste o silêncio, pois nele o Arquitecto refaz a sua obra infindável.

Olha o alvorecer! Outros dias virão e a tela dos sonhos acolherá pinceladas gritantes. Não desistas ainda. É só um dia que finda.


Ana

10 comentários:

Edum@nes disse...

Alguma coisa existe ainda.
Sem graça nenhuma, há tanto intrujo
Então é só mais um dia que finda
Não oferece segurança precário refúgio.

Bom fim de semana para você, amiga Ana Tapadas, um beijo.
Eduardo.

Mar Arável disse...

Na verdade

ninguém se pode opor
ao ciclo das marés

nem as marés

São disse...

Ana, minha querida, neste triste momento de perda, te abraço com carinho e solidariedade , desejando paz ao teu amigo!

Manuel Veiga disse...

em cada noite de pesadelo, há sempre um dia que desponta...

beijo

Bípede Implume disse...

Querida Aninha

Que dizer... A beleza é para ser apreciada. É o que faço.
Com o coração pleno.
Beijinhos
Isabel

Jota Effe Esse disse...

Ana, refugia-te na esperança de dias melhores, e um novo sol brilhará. Meu beijo.

Fê blue bird disse...

Amiga o meu abraço solidário e amigo.

Desistir? Nunca!

beijinho

duartenovale disse...

Desistir... é só para quem não se sabe de um Todo.
O caminho é encontro.
Abraço do Vale.

Olinda Melo disse...


Na remodelagem dos dias e das noites encontraremos novos motivos para sonhar.

Um grande abraço. Os meus sentimentos.

Olinda

Andradarte disse...

Algo se passou....que eu não atingi..
Mas deixo o meu abraço solidário...
Beijo