José Alves |
Zela por nós a serena luz da tarde.
O caos tão perto aperta seu cerco
E no mar interno uma guerra arde,
Ruína e sangue, mediterrâneo berço.
A vida fútil arrasta o seu limiar oco
Pelas praças da polis envelhecida.
Vigia-nos este mar e a voz do siroco
Traz-nos cedros e a turba enfurecida...
Ana
17 comentários:
Imagem mete-me medo...
não sei como poderá zelar por nós
alastra medonho fogo no arvoredo
os aflitos estão a perder a voz!
Bom fim semana, desejo para você amiga Ana, um abraço.
Eduardo.
A imagem que me mete medo, não é essa, era a outra!
Eu sei amigo...
Bom fim de semana
Teu poema parecia uma legenda
à escuridão que nos cerca
Não fosses falar tu em serenidade
e nessa luz da tarde
O que nos vale é que a luz serena da tarde zela por nós. Esta treva, este caos que se pressente em todo o lado deixa-nos constantemente à beira do abismo...
Um beijo, Ana
Adorei....bonito
Beijo
"mare nostrum" tão presente na dor e na perturbação dos dias...
beijo
.
.
. e precisamos tantos . da ascese e da prece . neste estádio de alerta em que nos des.encontramos .
.
. um beijo meu .
.
.
Aninhas, começamos a ficar sem fôlego, sem sonhos, e , pior, sem caminho...
Abraço fraterno
Ana, querida amiga!
Obrigada pelos votos de "novos rumos" para o Brasil.
O mesmo desejo a todas as nações do nosso planeta e, especial a Portugal, país de uma História heróica e que reinou em todos os mares.
Quanto aos problemas, tenho fé que serão superados. Vocês são um povo de muita raça, mas também de muita candura. Adoro o povo português!
Um excelente domingo!!!
Só se for ela a zelar por nós!
Boa semana amiga Ana
Beijinho
Fê
Olá,
Amanhã, é um novo tempo.
Passei para lhe desejar Paz, Saúde e Alegria.
Todo tempo, é de reflexão. E este, nos convida sempre, à reflexão. Sobre o dom da Vida, por exemplo.
Feliz tudo.
Há sempre uma luz
no meio das trevas
Boa tarde, em liberdade temos a capacidade de transformar a escuridão na luz da esperança, acredito que sim.
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
Querida Aninha
Nós de alguma maneira tentamos dourar esta pílula amarga que se instalou na garganta na alma.
Não sei é por quanto tempo.
Valham-nos, por sorte, os teus poemas e imagens.
Beijinho grande.
Ana:
Obrigado
pela extraordinária
"luz da tarde"
que a tua pena
nos dá
e a foto tão bem ilustra!
Abraço de amizade
Belo poema e fotografia...Espectacular....
Cumprimentos
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