Vladimir Kush, Favourable winds |
Que faremos se o vento mudar e, humanos, vierem os seres questionar-nos sobre o porvir? Que diremos se o passado florir nos íngremes caminhos da memória? Agitaremos ao vento quieto do Sul a chama de uma esperança longínqua.
Nunca me digas, aquilo que o pesadelo nocturno me desenha e agita. Nunca admitas que vamos num retrocesso, num regresso veloz directos à barbárie - homo sum!
O medo espreita as sombras e desenha pavores, mas a claridade quente dos dias desponta por detrás de cada ideal que encha o coração humano da sua bondade mais pura.
Um dia, quente e azul, redescobriremos a rota perdida onde a justiça nos irmanará - essa será a herança!
Ana
16 comentários:
"Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham"
seja qual for a herança
saberemos o rumo, uma vez tomado o leme...
Sendo boa essa herança,
para nos harmonizar a vida
o futuro traga,nos a confiança
que sem esperança andará perdida?
Tenha uma boa noite amiga Ana, um abraço,
Eduardo.
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Também tenho muita esperança
nessa superior e sublime herança.
~~~ Beijinho, Ana.
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Não por fé
mas fortes convicções
Bj
Belo espaço literário, caríssima Ana. Parabéns. Abraços. Pedro.
perdulários da herança - que somos!
beijo
Este blogue continua a ser bem vivo. Gosto das poemas
abraços de amizade
Boa tarde, admitir um retrocesso, é como perder a esperança para atingir os objectivos justos.
AG
Querida Aninha
Confio nos teus poemas. Para mim soam como profecias.
Desejo muito que realizem.
Beijinhos.
A esperança é a legítima herança que nos cabe. Dizemos isso, peregrinos que somos de nossos sonhos...
Um texto muito belo e reflexivo, Ana.
Beijo.
Não sei se estaremos ou não a regressar à barbárie, mas há cada vez mais barbaridades.
Veja o caso dos "Panamá papers", onde há políticos, empresários, desportistas e bandidos a fugirem ao fisco e/ou a esconder dinheiro da corrupção. E há tantas crianças a morrerem à fome...
Excelente texto.
Boa semana, querida amiga Ana.
Beijo.
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. ter esperança na herança . que virá velhinha . como a esperança . :) .
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. um beijo meu .
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Bebo as tuas palavras minha amiga, estou sedenta dessa esperança.
Um beijinho
Fê
Belíssimo, Ana.
Eu não quero admitir, mas a confirmação calada também dói.
A barbárie, o medo...
Que chegue a herança, que venha a correr, que aguardamos, ávidos que estamos.
bjn amg
a rota da herança
das vivencias
das recordações
num flutuar sentido
poesia...
Eu acredito que não nos esquecemos da Luz que em nós existe!
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