“Pelo Sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos, Basta a esperança naquilo que talvez não teremos. Basta que a alma demos, com a mesma alegria, ao que desconhecemos e do que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos? – Partimos. Vamos. Somos.”
Demasiado novo para termos ficado órfãos de um poeta assim, que aprendi a amar desde cedo, de quem sei de cor tantos poemas. Obrigada por o trazer aqui. Muita saúde. Um beijo.
Aconteceu num tempo em que o bacilo Koch matava um em cada sete europeus... Foi a infeção mais mortífera do mundo. Ainda atualmente são necessários cerca de nove meses para erradicá-la do paciente... A BCG foi das primeiras vacinas muito desejadas.
Mais novo 27 anos do que José Régio, percebemos quanto a revista agregou e influenciou os intelectuais do seu (relativamente longo) tempo.
Gostei sobremodo de ler o poema. Grata por o divulgar. Abraços ~~~
Trabalhei ainda com Joana Luisa, sua viúva, substituindo-a depois na supervisão técnica dos Lares aqui na concelho e também, durante anos , com uma outra familiar dele.
Minha querida amiga, beijinho de bons sonhos ... e que tudo esteja bem contigo!
Um professor poeta que se tivesse uma vida mais longa teria deixado uma obra ainda mais valiosa. Uma merecida homenagem. Continuação de boa semana, amiga Ana. Beijo.
Olá Ana! Gostei imenso deste poema. Ouço muito falar do autor, mas o li pouco. Encantei-me também com outros versos que li aqui nos comentários. Buscarei conhecê-lo mais! Grata pela partilha.
10 comentários:
Há um poema de Sebastião da Gama de que gosto muito, se bem que goste de vários, mas este diz-me muito:
--
"Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu...."
--
Não sei porquê, ligo-o muito ao meu nascimento.
A doença levou cedo este jovem poeta e professor, ainda na flor da idade.
Um beijinho, Ana, desejo que esteja tudo bem consigo e com os seus.
Linda poesia de quem tão cedo partiu...beijos, lindo dia! chica
Este poema belo
me lembra outro, eterno
O Sonho
“Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
Basta a esperança
naquilo que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e do que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
– Partimos. Vamos. Somos.”
Tão, tão perto de nós, que connosco se (con)funde, Ana!
Um beijo!
Demasiado novo para termos ficado órfãos de um poeta assim, que aprendi a amar desde cedo, de quem sei de cor tantos poemas. Obrigada por o trazer aqui.
Muita saúde.
Um beijo.
Aconteceu num tempo em que o bacilo Koch matava um em cada sete europeus...
Foi a infeção mais mortífera do mundo. Ainda atualmente são necessários cerca de nove meses para erradicá-la do paciente...
A BCG foi das primeiras vacinas muito desejadas.
Mais novo 27 anos do que José Régio, percebemos quanto a revista agregou e influenciou os intelectuais do seu (relativamente longo) tempo.
Gostei sobremodo de ler o poema. Grata por o divulgar. Abraços
~~~
Li os seus poemas e o seu Diário .
Trabalhei ainda com Joana Luisa, sua viúva, substituindo-a depois na supervisão técnica dos Lares aqui na concelho e também, durante anos , com uma outra familiar dele.
Minha querida amiga, beijinho de bons sonhos ... e que tudo esteja bem contigo!
Bello poema, no conocía al autor. Te mando un beso.
Um professor poeta que se tivesse uma vida mais longa teria deixado uma obra ainda mais valiosa.
Uma merecida homenagem.
Continuação de boa semana, amiga Ana.
Beijo.
Olá Ana! Gostei imenso deste poema. Ouço muito falar do autor, mas o li pouco. Encantei-me também com outros versos que li aqui nos comentários. Buscarei conhecê-lo mais! Grata pela partilha.
Abraço para ti!
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