Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

domingo, 4 de janeiro de 2015

Infâncias...


Saragoça, José Alves


Somos seres boreais e olhamos o Atlântico mergulhando as raízes no azul cristalino do Mediterrâneo, por isso amamos os vivos com o mesmo olhar fraterno e lúcido com que vemos partir na barca eterna aqueles que foram nossos. A tia M., aos 91 anos, fechou para sempre o seu olhar azul no dia 5 de Dezembro e, agora, no dia 31 o tio M., seu marido de 96 anos, partiu também. Neles andei ausente, porque neles ainda estava a minha infância...
Hoje, aqui regresso ao presente de dias claros e límpidos nos quais o Futuro amanhece.

Ana

8 comentários:

Olinda Melo disse...


Sentimo-nos mais pobres quando os vemos partir.
Um grande abraço, querida Ana.

Olinda

Isa Sá disse...

É difícil aceitar esta dura realidade, e por muito que saibamos que é assim nunca estamos preparados.

Isabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

Edum@nes disse...

Se o destino marca a hora,
a morte põe fim às vidas
quando partem pessoas queridas
com saudades delas se chora!

Boa noite amiga Ana, um abraço.
Eduardo.

Rogério G.V. Pereira disse...

Como eu entendo
Sabes?
As andorinhas
quando pousam
já não levantam mais
Morreram assim
as andorinhas
que eram minhas

Isa Lisboa disse...

Um beijinho para si e outro para a pequena Ana.

São disse...

Abraço solidário nestas horas sempre tristes de partida, amiga.


Que seja luminoso o teu 2015:)

Fernando Santos (Chana) disse...

É dura a realidade....
Temos que resistir...!
Cumprimentos

Fê blue bird disse...

Imagino que o teu tio não pode viver sem a companhia da mulher.
Partiram numa idade em que nos conformamos, embora a saudade permaneça sempre.
Amiga Ana, um beijinho amigo e solidário.