Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Na orla do mar


Mar Egeu, José Alves


Na orla do mar,
no rumor do vento,
onde esteve a linha
pura do teu rosto
ou só pensamento
- e mora, secreto,
intenso, solar,
todo o meu desejo -
aí vou colher
a rosa e a palma.
Onde a pedra é flor,

onde o corpo é alma.

                                         Eugénio de Andrade

7 comentários:

Olinda Melo disse...


Eugénio de Andrade, o génio da palavra.
Nele encontramos a essência dos sentimentos
que nos preenchem a Alma.

Considera-me ao teu lado, querida Ana.

Beijinhos

Olinda

São disse...

Eugénio é sempre um prazer ...e o Mar Egeu também.

Bom fim de semana e um abraço grande, linda

CÉU disse...

Agradeço visita e comentário. Creio ter deixado, já há algum tempo, um c já comentário no seu blogue, creio, volto a repetir, mas, não sei porque não houve continuação.
Através da leitura de um poema, aqui publicado, soube k perdeu um ente querido. Os meus pêsames.

Qto ao poema de Eugénio de Andrade, o k dizer de tão grandioso poeta? Qdo existe amor, a pedra pode e é, sempre, flor.

Um abraço ao nosso Alentejo!
Beijos e bom fim de semana, Ana!

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Eugénio de Andrade um poeta de gosto bastante.
Um belo trabalho.
Gostei de visitar o blogue.
Um abraço e bom fim de semana.

Edum@nes disse...

O mar e a lembrança...
o rumor do vento
a saudade e a esperança
habitam no pensamento!

Tenha um bom fim de semana amiga Ana, um beijo.
Eduardo.

Fê blue bird disse...

Como sabe bem ler a poesia de Eugénio de Andrade, o poeta das sublimes transformações.

Um beijinho

Unknown disse...

Bonito de ler sempre, Eugénio de Andrade.
O mar, o vento, um amor ainda no pensamento - uma alma de poeta.

abç