María de los Remedios Alicia Rodriga Varo y Uranga N. 1908, Anglès (Gerona), España M.1963, Ciudad de México, México |
Gostaria de um discurso íntimo e feliz.
Remedios Varo |
Gostaria de falar-vos destas pintoras invulgares. Mulheres inquietas e visionárias. Mulheres, heroínas da normalidade dos dias atormentados.
Leonora Carrington N. 1917, Lancashire, Inglaterra M. 2011,Ciudad de México, México |
Gostaria de recordar que as duas viveram duas guerras que assolaram o mundo.
Leonora Carrington |
E nos seus olhares o caos se tornou uma mágica desordem. A beleza pode ser assim: conjuga uma harmonia entre o diurno e o nocturno.
Tenhamos a serenidade dos que contemplam, mas a acção dos fazedores de um mundo novo, no qual o medo seja apenas usado de forma luminosa para nos levar a agir contra aqueles que, na sombra, o usam para do caos reerguer nova ordem!
«A cidade inteira», Max Ernst |
Gostaria de dizer-vos que não seremos despersonalizados e não afirmaremos, como Max Ernst, depois da guerra. De nós não falaremos na terceira pessoa:
“Max Ernst morreu em 1.º de Agosto de 1914. Ressuscitou em 11 de Novembro de 1918, na forma de um rapaz que queria ser mágico e pretendia descobrir os mitos de seu tempo”. (Wiki)
15 comentários:
Sou eu o rapaz que quer ser mágico e pretendo descobrir os mitos do meu tempo
Tenhamos pois a serenidade necessária… e fazer com que o medo "seja apenas usado de forma luminosa para nos levar a agir contra aqueles que, na sombra, o usam para do caos reerguer nova ordem!"
"De nós não falarem não falaremos na terceira pessoa..."
mas sempre no indicativo presente!
beijo, Ana
O coiso não é grave
dia trump o grande predador
Tenhamos a sabedoria suficiente pra enfrentar toda e qualquer pandemia! Lindo fds! bjs, chica
Ana, ainda não consegui enxergar a gravidade de uma pandemia, pois nunca passei por nenhuma. Vou manter-me em casa, serenamente e com confiança.
Beijos e esperemos que o pior não esteja para vir.
Antes desta pandemia, outras pandemias aconteceram. Não será o fim do mundo. Vamos ter calma, não ignorando a sua perigosidade. Sem alarmismos, com atenção as normas de prevenção.
Bom fim de semana amiga Ana. Beijinho.
Que de nós não se fale na terceira pessoa. Que haja serenidade. Que cada um de nós seja responsável por si próprio e pelos outros.
Belíssimas as pinturas!
Um grande beijo, Ana.
Por aqui respiro por guelras
Só duvido de um/a pombo/a correio
com anilha não identificada
que insiste em não recolher
há hora dos pássaros
Bj
Vivemos dias desconhecidos e penso que vivemos dias que não pensávamos vir a viver…
Uma ótima escolha visual, pela arte e pela história de vida das autoras.
Eu quero acreditar que vamos sair mais fortes, mais humanos e mais crescidos desta experiência.
Grande beijinho
Há temas por demasiado pertinentes e pesados... veremos quem fica do "lado certo da história" como dizia o meu amigo Eduardo Alves.
Querida Ana
Excelente publicação. Pinturas colocando-nos no lado
criativo e sublimado da História. E tema, a pandemia, que
ocupa os nossos dias.
Tenhamos todos a calma e o discernimento que o momento
requer.
Beijinhos
Olinda
A pandemia domina o mundo Que cada um seja responsável quem tem febre fica em casa
bjs.
A sua sugestão, em forma de lembrete - belíssimo, por sinal - encerra uma serena lucidez.
Obrigado, Ana.
Um beijinho, devidamente descovidado :)
Olá, boa noite, amiga!
Obrigado pelo comentário.
Belas imagens nos mostrou!
Saudações poéticas!
Morte e vida
A humanidade à prova...
Conforme escrevi no Refúgio dos Poetas.
Pinturas que me são inquietantes...
O Alentejo permanece sem infetados... Srrsss...
Dias serenos
Beijinhos
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