Tinha ouvido falar da autora, mas não lera nenhum livro dela. Foi com alguma surpresa que ouvi anunciar que este ano lhe fora atribuído o prémio Nobel da Literatura.
Agora, regressada do Algarve, trago comigo o primeiro livro, oferecido pelo meu filho, que leio sofregamente, no aconchego do meu lar alentejano aonde já crepita o lume, ao serão.
É uma obra com profundidade e, sendo uma tradução, alguma subtileza da língua coreana por certo se perdeu, mas a linguagem, assim mesmo, é vibrante e intensa.
A história de um professor de grego que vai perdendo a visão e de uma mulher que, sendo sua aluna, vai perdendo a voz. De grande densidade psicológica, num mundo cada vez mais superficial. Vale a pena ler.
2 comentários:
Não conheço a autora, mas me pareceu um bom livro e enredo!
beijos, tudo de bom,chica
Estou com um problema... incapacidade de concentração
de qualquer forma registo (e o tema está na minha lista de prioridades)
Abraço, saudoso desse nosso Alentejo
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