Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Fui criança indo por um carreiro

 

Madalena - agosto 2025


Fui criança, indo por um carreiro,
a caminho do mar, mão na outra mão,
entre árvores, pedras, insectos e aves.
Toda a Natureza me coube nas pupilas,
mestra de sentimentos, e eu discípula.
E, se fechava os olhos, ela punia-me
com o silêncio cruel das ondas,
a mudez imerecida dos insectos,
e a distância das aves, que doía.
e os abria, tudo me rodeava,
apaziguado e meu,
mas a mão que me trazia a mão
puxava-me para a luz de cada dia.

Fiama Hasse Pais Brandão
Cenas Vivas, Relógio d’Água

18 comentários:

chica disse...

Linda poesia e MARAVILHOSA foto da Madalena ! Adorei! É foto para emoldurar!
beijos praianos, chica

Rogério G.V. Pereira disse...

Também tive uma mão que me puxava assim...

Dá um beijinho meu à Madalena
Outro para ti

Janita disse...

Poema lindo... bem aplicado à beleza e graciosidade da netinha Madalena!
Um doce de menina!

Beijinhos para avó e neta.

São disse...

Belo poema e uma foto mais linda ainda.

Está tão grande a tua menina!!

Beijinhos, muitos , para ambas :) :)

Fá menor disse...

Que linda foto!
E beleza de palavras!

Que haja sempre uma mão a guiar outra mão.

Beijinhos.

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de Paz, querida amiga Ana!
Uma delicadeza o poema e a foto linda que oilustra.
Lê-se e sente-se suavidade.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos

Mário Margaride disse...

Olá, amiga Ana.
Muito bonito poema. Carregado de carinho e ternura.
Linda foto da Madalena!

Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos!

Mário Margaride

http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

Olinda Melo disse...

Fiama! Há tanto tempo que não lia nada dela.
Penso que já uma vez publiquei um poema de que gostei
muito. E encontro-a aqui, com essas palavras
que nos embrenha na natureza e nas coisas simples
da vida.
Um mimo a pequenina.
Beijinhos, querida Ana.
Olinda

Olinda Melo disse...

Puxei pela memória e afinal foram 2 poemas:
"Poética do Eremita" e "Verso vão". :)
Bjs

J.P. Alexander disse...

Es un lindo poema que nos recuerda el poder de la inocencia Te mando un beso

Beatriz Lopes disse...

Que lido texto, te deseo un lindo final de semana y un abrazo grande.

Feliz mitad e septiembre.. casi mitad.

Blog de Bea- recomendaciones, animes, juegos & más!.

Maria Rodrigues disse...

Uma linda e terna foto e um belo poema, desconhecia a poetisa.
Quantas saudades da minha infância.
Beijinhos

Graça Pires disse...

Gosto muito da poesia da Fiama. Tenho vários livros dela. Adorei a fotografia. Imagino-a assim menina.
Uma boa semana.
Um beijo.

Jaime Portela disse...

Um magnífico poema.
Obrigado pela partilha.
Boa semana querida amiga.
Um beijo.

Jovem Jornalista disse...

Belas palavras. Que poema incrível e marcante.

Boa semana!

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Até mais, Emerson Garcia

Daniela Silva disse...

Olá!
É bonito como consegues trazer memórias da infância com tanta ternura, fazendo sentir o encanto e a simplicidade desses momentos.

Com carinho,
Daniela Silva ♡
alma-leveblog.blogspot.com — espero pela tua visita no meu blog!

Alécio Souza disse...

Querida Ana,
Como é bom ser criança e vivenciar tantas novas experiências na vida e ter tempo para brincar muito. Adorei o singelo poema e a linda foto da Madalena.
Um abraço!

Majo Dutra disse...

O poema é uma ternura.
Os meninos crescem tão depressa!
Sobressai na neta, a cor trigueira do verão alentejano.
Dias muito felizes num outono que desejamos pacífico.
Beijinhos