Chove como sempre. E,
sempre que chove,
as pessoas abrigam-se
(as que não estavam à
espera que chovesse);
ou abrem, simplesmente,
o chapéu-de-chuva - de
preferência com fecho
automático. Porque, quando
chove, todos temos de
fazer alguma coisa: até
nós, que estamos dentro
de casa. Vão, uns, até
à janela, comentando:
"Que Inverno!"; sentam-se,
outros, com um papel
à frente: e escrevem
um poema, como este.
Nuno Júdice, "Um Canto na Espessura do Tempo", 1992

8 comentários:
Lindo poema e imagem! Tudo é motivo para poesias escrever:sol ou , no caso, chuva...
Ótimo dia! beijos, tudo de bom,chica
Suas escolhas para a imagem fazem toda a diferença ,Ana
enquanto a chuva empresta ao Júdice essa bonita poesia.
Bom ter tua companhia Ana e deixar sempre um bom abraço.
Muito bom te reler por aqui, Ana, tuas postagens sempre pertinentes!
Sempre muito bom te reler por aqui, Ana! Postagens ótimas e pertinentes.
hahaha, a imagem e poema muito lindos,
quanta criatividade nessa imagem!
Uma linda sexta-feira, Ana.
Meu abraço daqui de longe.
Buona giornata.Oggi c'è il sole!
Gosto muito da poesia de Nuno Júdice.
E adoro ver chover, chuvinha mansa que molha
suavemente e acaricia.
O guarda-chuva é lindo :)
Beijinhos~
Olinda
... ou, simplesmente, deixar chover e apreciar. :)
Muito lindo poema!
Não tenho por hábito usar guarda-chuva, mas muitas vezes é necessário, mesmo quando se usa outros acessórios para a chuva...
Beijinhos.
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