Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Chuva


Guarda-Chuva. Rafal Olbinski. 2017


Chove como sempre. E,
sempre que chove,
as pessoas abrigam-se
(as que não estavam à
espera que chovesse);
ou abrem, simplesmente,
o chapéu-de-chuva - de
preferência com fecho
automático. Porque, quando
chove, todos temos de
fazer alguma coisa: até
nós, que estamos dentro
de casa. Vão, uns, até
à janela, comentando:
"Que Inverno!"; sentam-se,
outros, com um papel
à frente: e escrevem
um poema, como este.


Nuno Júdice, "Um Canto na Espessura do Tempo", 1992

8 comentários:

chica disse...

Lindo poema e imagem! Tudo é motivo para poesias escrever:sol ou , no caso, chuva...
Ótimo dia! beijos, tudo de bom,chica

lis disse...

Suas escolhas para a imagem fazem toda a diferença ,Ana
enquanto a chuva empresta ao Júdice essa bonita poesia.
Bom ter tua companhia Ana e deixar sempre um bom abraço.

Ana Lucia Franco disse...

Muito bom te reler por aqui, Ana, tuas postagens sempre pertinentes!

Ana Lucia Franco disse...

Sempre muito bom te reler por aqui, Ana! Postagens ótimas e pertinentes.

Tais Luso de Carvalho disse...

hahaha, a imagem e poema muito lindos,
quanta criatividade nessa imagem!
Uma linda sexta-feira, Ana.
Meu abraço daqui de longe.

olga.t disse...

Buona giornata.Oggi c'è il sole!

Olinda Melo disse...

Gosto muito da poesia de Nuno Júdice.
E adoro ver chover, chuvinha mansa que molha
suavemente e acaricia.
O guarda-chuva é lindo :)
Beijinhos~
Olinda

Fá menor disse...

... ou, simplesmente, deixar chover e apreciar. :)

Muito lindo poema!

Não tenho por hábito usar guarda-chuva, mas muitas vezes é necessário, mesmo quando se usa outros acessórios para a chuva...

Beijinhos.