Turismo de Italia.org
O Castelo de Santangelo será o cenário do regresso. Aqui regressaremos sempre, filhos do Império, escravos da velha Ibéria...Roma, a eterna civitas, ainda nos acolhe.
Calor e turba. Novas epidemias espreitam. Nós? Mortais, como sempre...
Turismo de Italia.or
Vítor Emanuel II, o aristocrata de Turim, rei da Sardenha e depois de Itália, talvez tenha sonhado com o velho Império, mas os romanos não perdoam e Mariangela, minha amiga de sempre confirma: «Ana, aí estamos de regresso à velha máquina de escrever».
Detenho-me em pormenores:
«Deixa o resto aos deuses»
Qvintvs Horativs Flaccvs, Odes
4 comentários:
Belíssimas imagens de Roma que, infelizmente, não conheço. Aninha comecei as férias de Agosto, mas andarei sempre por perto. Vou deixar-te o meu email no teu e assim poderemos manter o contacto.
Beijinhos e até já, amiga.
Preciosa Roma, preciosas fotos...el turismo en la vieja Europa es un viaje a la cultura nuestra....a mi me falta muchísimo por visitar y mi formación humanística lo está pidiendo.
Un besazo....que disfrutes!!!!
Oi Ana,
Parabéns pelo blog (belo como sempre). Estarei em breve lançando, aqui no Brasil, meu livro de poesia "Cabeça, Tronco e Versos". Há algum tempo enviei dois poemas, você os publicou e tive um excelente retorno. Então, seguem aí um poema e uma crônica.
Abraço,
Colonna
ÍMPAR (VICTOR COLONNA)
Amanha novamente serei ontem
Inseguro, sem nenhuma sincronia
Desapontado, esperando que me apontem
O atalho certo de uma estrela guia.
Meu verde é pálido, meu azul escuro
E o céu que agora vejo no meu chão
Tem a mesma cor de sangue do futuro
E a fome desdentada do meu pão.
A preguiça causa meu cansaço.
Sempre em busca da solidez das águas
Vislumbro apenas a solidão do aço.
E no sal amago dos meus mares
Queimo as feridas e afogo as mágoas
De um ímpar a procura de seus pares.
PAIXÃO E CEGUEIRA (VICTOR COLONNA)
Hoje fiquei a pensar no conto “Missa do Galo”, do nosso amado Machado de Assis, no qual, em sua mais linda passagem o narrador diz : “Há impressões dessa noite, que me aparecem truncadas ou confusas. Contradigo-me, atrapalho-me. Uma das que ainda tenho frescas é que, em certa ocasião, ela, que era apenas simpática, ficou linda, ficou lindíssima”.
Assim foi porque ele a viu com os olhos da paixão.
Já no filme “Beleza Americana”, que de quando em quando cito em minhas crônicas, ocorreu o seguinte comigo: na cena em que o quarentão estava prestes a seduzir a amiga da filha, começou a tocar uma música. Era uma música antiga, que eu já tinha escutado diversas vezes e nunca havia prestado maior atenção. Mas lembro-me que ali, na hora em que a ouvi, foi como um soco no estômago. Percebi o quanto gostava do filme e a música era outra, completamente diferente.
Foi assim porque a ouvi com os ouvidos da paixão.
Creio que só a arte e a paixão têm esse efeito sobre mim, eu que sou míope desde os cinco anos de idade, de tanto olhar para dentro. O que será que eu procuro tanto que me cega aos poucos desde então?
Um clima de encantamento, como sugere o nome da bela cidade. Com uma pitada de mistério.
Toda a gente já ouviu falar, mas ninguém conhece...
Boa escolha professora, agora só falta levar os alunos lá!
beijinhos
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