Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Marselha - «Artaud, le Mômo»

França - turismo.com

Maria Madalena chegou com Lázaro e a velha Provença rescendia a alfazema/lavanda. Os seus belos cabelos foram, uma última vez, acariciados pelo Mistral e, subindo ao monte, vivendo na gruta, desfez a beleza em santidade...
(http://www.univ-ab.pt/sda/memu/alves.html), Meu amigo, como trabalhaste sobre a velha lenda e a mística te atrai o quanto a dúvida e o sincretismo me encantam!
E, eu que nunca terei certezas, procuro ainda o rasto dos nossos pés descalços, nesta areia fina...marcas que aqui ficaram e nos recordam que, um dia, tivemos vinte anos e mochilas às costas.
Deixa-me falar-te, outra vez, do poeta maldito - até para os surrealistas - e destas razões tão minhas, para voltarmos aqui: porto de partida e de regresso.


«C'est ma raison à moi et je l'impose par la force
parce que ça me plaît,
c'est ma logique à moi et je l'impose par la force
parce que ça me plaît,
c'est ma conscience à moi et je l'impose par
ma force,
parce que ça me plait.»
Artaud, (n. Marselha, 4 de Setembro de 1896)

5 comentários:

vieira calado disse...

Estou aqui especialmente para agradecer a sua visita à minha astronomia.


Bjs

Dalva Nascimento disse...

Aninha... a saudade apertou e vim visitar-te... e aprecio o teu roteiro de férias. Que seja um tempo restaurador, amiga!

Beijinhos saudosos de além mar para ti!

Cristina disse...

Un grand poète, Antonin Artaud.
Bom fim de semana,bisous.

Margarida disse...

Parece que anda a viajar muito estas férias!
Beijinhos

Janaina Amado disse...

Muito lindo o seu post, com Artaud e tudo,me deu saudade da Provence.