Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

domingo, 17 de março de 2013

Voz Activa

Açores, José Alves


Canta, poeta, canta! 
Violenta o silêncio conformado.
Cega com outra luz a luz do dia.
Desassossega o mundo sossegado.
Ensina a cada alma a sua rebeldia.


Miguel Torga 

11 comentários:

Vítor Fernandes disse...

Quer o poema, quer a foto nem merecem comentários de tão belos que são. Obrigado pelo Torga, Ana e também uma saudação ao autor da fotografia.

Jorge disse...

Torga é aqui [e sempre] o eterno inconformado.
Foto de uma luminosidade impressionante, realçada pelo branco das núvens.
Abraços,
J

Ana Lucia Franco disse...

Aninha, depois que alma viu um alquimista imperador, este poema ativo do Miguel Torga caiu muito bem. Obrigada pela visita, querida, doçura é vc..


beijinho..

Rogério G.V. Pereira disse...

Aprender, eu aprendi
Mas, juro, não me quero ficar por aqui
(a rebeldia não deve ter medida)

São disse...

Que seja ouvido o angustiado apelo do grande Torga!!!

Porque tudo ISTO se está a tornar um barril de pólvora.

Chipre é o exemplo mais que perfeito de que a UE está entregue a um conjunto de criaturas sem noção de bom senso e completamentes desavergonhadas!

Uma serena noite, Anita

Guma disse...

O poema é maravilhoso e te felicito por o postares. Faço a minha leitura dele, perante o momento que vivemos, mas não só.
Quanto à fotografia uma beleza de invejar, (inveja boa claro. Adoro fotografia e esta está fora de série.

Kandandos para vós.

Manuel Veiga disse...

rebeldia de aalma - excelente.

beijo

Fê blue bird disse...

Excelente e oportuna escolha minha amiga, da imagem e do poema de Torga.

beijinho

Lídia Borges disse...


Miguel Torga... Atualíssimo!


Um beijo

Mar Arável disse...

Na verdade

porque não basta ter razão

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Que escolha magnífica.
Para quebrar a incerteza destes tempos.
Hoje o sol durou mais um bocadinho.
Aleluia.
Beijinhos
Isabel