Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Espaço sereno da minha memória que não roubarás jamais. Daqui não podes mandar-me a outros lugares, pois este é o meu mundo. Conheço a doçura dos aromas e o acre das estevas viçosas sob este inquieto sol de Maio.
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Há riquezas que não roubarás, sonhos que não podes destruir...por mais que faças, as nuvens rumam num futuro incerto. Não fales da desesperança se nada conheces dos ecos destes lugares.
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Exausta, caminho ainda e o meu sangue regenera-se. Anteu reforça-me em cada passo e, tu, imberbe fulano, que te julgas poderoso na ruína que somos, por esta hora vadia, talvez escolhas uma inexacta cor para tingires o cabelo...
Alto Alentejo, 2013 - José Alves |
Descansa. Eu caminharei por aqui e já por estes campos perdi o peso dos meus dias...assim, não serei a gordura do teu «Estado».
Ana
10 comentários:
As fotos tazem-me de volta o Alentejo da minha infância, do derradeiro Abril que me deliciou e ao meu Pai.
Quanto ao resto , a História fará o seu julgamento e , penso até que antes, os nossos carrascos saberão quanta amargura estão semeando no coração de Portugal, nas pessoas que lhe dão o sangue e a alma.
Abraço fraterno, Ana
Um estar quase nuvem, quase vento...
Por momentos, o Alentejo, meu chão!
Um beijo
Enquanto tiveres essa força minha amiga, nada nem ninguém te derrubará.
Emocionante esta tua ligação ao Alentejo.
beijinho
Fê
O Alentejo é sempre sereno, cheio de memórias e sonhos...
Beijinhos
Estão lindas as fotos!! Todas as que aqui mostras e as outras que o Zé me mostrou. O nosso Alentejo é maravilhoso nesta altura.
Na verdade
Sinto a tristeza e a mágoa que te inspira. Deve ser momento de fortalecimento e aprendizado. Força, mas que te inspira...inspira sim. Belas imagens e delíciosas palavras
Querida Aninha
Sigo os teus pensamentos como se fossem meus.
As fotografias lindas. O Alentejo tem sempre um encanto sedutor, mas nesta altura excede-se.
O que está dentro de nós ninguém tira...nunca.
Beijinho
Isabel
Tens razão
Mas há quem dê a alma, sem que ninguém lha tenha pedido.
Então começou aqui essa caminhada de braço dado com José Alves, não é?
Uma bela sintonia que aqui estabeleceste com ele, nestes lugares, nestas terras donde nos vem a força, mas também receptoras da que nós conseguirmos transmitir-lhes.
Beijos
Olinda
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